Portugal defronta hoje a congénere da Catalunha, na jornada inaugural da GoldenCat, o último ensaio a dez dias do Europeu
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Ao final da tarde desta quinta-feira (19h30), Portugal começa a defender os títulos conquistados nas duas últimas edições da GoldenCat, em Cerdanyola, tendo na antevisão Paulo Freitas abordado as dificuldades em encontrar uma equipa para defrontar durante o estágio, insistindo que Portugal joga sempre para vencer e dando a entender que a procura da melhor ideia de jogo a apresentar no Campeonato da Europa, sairá do que acontecer nos próximos quatro dias.
“A GoldenCat permite-nos competir, depois de não o termos feito internamente”, explicou e valorizou a oportunidade de defrontar “seleções que estarão no Europeu e à procura daquilo que também queremos”, referindo-se à Itália e França. “Consolidar aquilo que temos trabalhado é o mais importante neste momento”, observou o timoneiro, interessado em “ir à procura de bons momentos e boas sensações”, mas “também de errar, trabalhar sobre esses erros e melhorar as coisas menos boas que certamente Portugal vai ter neste torneio”.
O primeiro desafio apresenta um alto grau de exigência, tratando-se da equipa catalã que no ano passado bateu Portugal (7-6) no grupo e perdeu 3-5 na final. Seguem-se os duelos com italianos e franceses. “A partir de domingo ainda teremos uma semana para corrigir tudo o que for possível e aprimorarmos os nossos momentos todos”, definiu Freitas. “Dia 1 de setembro é o momento mais importante e oxalá possamos iniciar o campeonato em Paredes na plenitude das nossas faculdades”, concluiu.
Seleção feminina ambiciosa
Batido na final do ano passado pela Catalunha (1-6), Portugal regressa ao torneio feminino com “os conteúdos em ambiente de competição assimilados pelas jogadoras”, na opinião de Ricardo Barreiros. “Pelo trabalho desenvolvido e com a nossa qualidade, podemos ganhar”, antecipou o selecionador. A estreia é ante a equipa local, seguindo-se a Alemanha e França.