Nélson Oliveira pretende "representar bem Portugal" na quarta-feira, num contrarrelógio de elite masculina dos Mundiais de estrada "bastante duro", que poderá ser dificultado pelas condições climatéricas.
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"Farei os possíveis para que tudo saia na perfeição, de maneira a representar bem Portugal", observou Nelson Oliveira, de 30 anos, em declarações divulgadas pela assessoria de comunicação da Federação Portuguesa de Ciclismo.
O corredor da seleção nacional, quarto classificado na edição de 2017, na Noruega, e quinto em 2018, na Áustria, não espera facilidades durante os 54 quilómetros do percurso, entre as cidades inglesas de Northallerton e Harrogate.
"A primeira parte do contrarrelógio é plana, mas o percurso começa a endurecer muito. Há subidas com elevada inclinação, que provocam várias quebras de ritmo. No final, serão 54 quilómetros com bastante dureza", assinalou.
Nelson Oliveira advertiu para as dificuldades que a chuva pode provocar no contrarrelógio de elite, depois de hoje ter estado na origem de várias quedas na prova de sub-23, entre as quais a do português João Almeida.
"Se chover, tudo irá complicar-se nas partes mais técnicas e nas descidas com estrada estreita. É importante reconhecer muito bem o percurso, para que, em prova, não tenhamos de travar tanto, o que faria perder velocidade e tempo que pode ser precioso", advertiu.
Para o selecionador português, José Poeira, Nélson Oliveira pode "conquistar mais uma posição entre os 10 melhores" e até "fazer melhor do que nas edições anteriores", uma vez que o percurso é favorável às características do ciclista.
"O contrarrelógio tem características que assentam bem ao Nelson e que não são tão favoráveis para alguns adversários, como é o caso da longa extensão e das partes mais duras, que provocam muitas quebras de ritmo", sustentou.
A seleção portuguesa, sob a orientação de José Poeira, participa com 14 atletas nos Mundiais de ciclismo de estrada, que se disputam entre 22 e 29 de setembro no condado de Yorkshire, em Inglaterra.