Nos meses que antecederam a luta com Devin Haney, que venceu, o lutador de boxe mexicano causou preocupação com uma série de publicações chocantes nas redes sociais que não passaram, afinal, de um jogo mental
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Ryan García é o nome do momento no boxe, após ter vencido no sábado Devin Haney, que manteve ainda assim o título mundial de “lightweight” devido a não ter sido definido um limite de peso para o combate.
O mediático combate, que vinha sendo promovido há vários meses, ganhou contornos especiais devido a um comportamento preocupante do lutador mexicano, que fez várias publicações chocantes nas redes sociais, com relatos que vão desde ter sido violado aos dois de anos de idade por um familiar e ter testemunhado tráfico de crianças a anúncios do seu suposto homicídio.
Depois de uma altura em que se chegou a especular se García estaria a consumir drogas, o lutador surgiu no ringue perfeitamente lúcido e, após derrotar Haney de forma dominante, confirmou que tudo não passou de um jogo mental, de forma a distrair o público desta luta.
“Tenho isto gravado há meses. Queria que as pessoas pensassem que tinha enlouquecido. Vamos chamar a isto ‘A Grande Fuga’ [referência à fuga de soldados Aliados de um campo nazi durante a Segunda Guerra Mundial] e tenho tudo documentado. Não sei explicar como chegámos a esta ideia. Um dia decidi comprometer-me à mesma e dar tudo por tudo. Não ia mudar por nada, agia como um louco. Mexia no nariz e dizia que era um tique”, explicou, em declarações ao canal “Full Violence”.