Rui Silva e o jogo com o Plock: "Apuramento para os quartos de final seria fantástico"
O Sporting recebe esta terça-feira o Wisła Płock, em jogo que dará na Sporting TV, e para o qual o técnico tem apenas um pensamento: vencer para poder gerir na a segunda mão
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O Sporting recebe, esta terça-feira, às 19h45, os polacos do Wisła Płock, em jogo a contar para a primeira mão dos oitavos-de-final da Liga Europeia de andebol.
"O Wisła Płock é, sem dúvida, uma excelente equipa. É uma equipa polaca, mas com um modelo de jogo claramente espanhol. É muito bem organizada do ponto de vista ofensivo, quase como xadrez. Vamos querer estar compactos na defesa. Sabemos as armas fortes deles. Sabemos a qualidade do central na relação com o pivô e nas situações de um contra um, assim como as situações de tiro exterior que procuram. É uma equipa que, por esta questão estratégica, acaba por ter muitos jogadores específicos no ataque e na defesa, o que os obriga a fazer duas e três trocas. Vamos querer aproveitar isso e temos de ser muito fortes na transição ofensiva. No nosso ataque, temos de ser pacientes e inteligentes, até porque o tipo de defesa deles é muito pressionante. Temos tudo preparado. Há que colocar em prática e queremos ganhar, em casa, a primeira parte destes oitavos-de-final", disse Rui Silva aos meios de comunicação do clube.
Para o treinador leonino, e apesar das dificuldades esperadas, o Sporting vai entrar em campo com um só pensamento. "O objetivo é lutar pela vitória e ganhar o jogo. Queremos ganhar em casa para irmos à Polónia gerir o jogo para conseguirmos o apuramento para os quartos-de-final, o que seria fantástico. O primeiro foco é ganhar amanhã. Veremos por que diferença para depois adaptarmos o jogo da Polónia", explicou.
"Nenhum jogador do Mundo consegue estar nas suas plenas capacidades mais do que 15, 20 minutos"
Rui Silva abordou ainda o facto ter mais atletas disponíveis. "As equipas de alta competição, como a nossa, têm de ter sempre plantéis que permitam rotatividade. A nossa modalidade joga-se a alta intensidade e nenhum jogador do Mundo consegue estar nas suas plenas capacidades mais do que 15, 20 minutos. Depois disso, tem de descansar. Quando isso não é possível, o atleta está em queda, não passa tão bem e vai começar a cometer erros. O facto de, neste momento, termos mais jogadores disponíveis faz com que consigamos fazer descansar mais jogadores e, com isso, manter o ritmo mais elevado", concluiu.
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