Martim Costa foi herói de Portugal na passagem às meias-finais do Campeonato do Mundo
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Análise: “Já sabiamos que ia ser um jogo extremamente complicado. Iamos jogar contra uma equipa que foi a final dos Jogos Olímpicos este verão. Tem um atleta de alto nível, um guarda-redes de topo mundial, que é difícil abatê-lo. Mas acho que, à imagem do que temos vindo a fazer neste Campeonato do Mundo, tivemos uma força inacreditável”.
Da boa entrada ao sofrimento: “No ataque fomos criando em algumas situações, mas também fomos falhando em bastantes situações aos seis metros. Eu próprio acho que falhei em bastantes situações aos seis metros que não costumo, mas começámos muito bem na primeira parte. Criámos alguma diferença em dois ou três golos. Depois na segunda parte sofremos um bocado, conseguimos ter possibilidade de ganhar. E a bola entrou. Podia ter falhado, podíamos ter mandado a lado, mas entrou”.
Golo da vitória: “Não gosto de me esconder. As coisas podem não estar a correr bem, mas acho que deixar de atacar ou deixar de ser o mesmo, porque as coisas não estão a correr bem, não é a solução. Os primeiros 60 minutos foi duro para mim. Não estava numa melhor, mas consegui aparecer no momento em que tinha que aparecer. Consegui ajudar a seleção. Não me escondi. Quando tem que ser, tem que ser. Se tiver que falhar, falho eu. Eu assumo as consequências. Marquei. Estamos todos felizes. Agora é festejar e aproveitar”.
Indicação de Rui Silva: “O Rui Silva disse que eu ia marcar e rebentar com eles, e assim foi. Rebentei com eles".