Central do FC Porto entrou para o lote dos mais internacionais e destacou a adaptação da Seleção Nacional ao isolamento que se vive no Cairo
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Para Rui Silva, um dos centrais da seleção, "Portugal demonstrou o favoritismo na primeira fase do Mundial e vai agora apanhar três equipas fortes, mas com hipóteses de ganhar."
O meia-distância, que entrou para o lote dos mais internacionais, assinalou o "orgulho em representar o país" e revelou um desejo: "Venham mais competições." Além do registo pessoal, outros têm sido destaque, como Miguel Martins, também central, e o extremo Pedro Portela, eleitos MVP nos dois primeiros jogos. "Fico feliz que lhes corra bem. Correndo-lhes bem a eles, também corre à equipa. Juntos a grande nível é que atingiremos grandes objetivos", afirmou.
Rui Silva está neste Mundial com nova aparência, pois os óculos, já uma imagem de marca, deram lugar às lentes de contacto. "Tive um problema num jogo [com o FC Gaia] e, com receio que se repetisse, tirei-os. Foi fácil a adaptação, sinto-me bem", contou o afável central, também descontraído quanto às restrições de combate à pandemia: "Custa não poder arejar, mas é o espírito de grupo que nos faz querer ainda mais lutar por grandes objetivos. Não há a liberdade de antes, mas a adaptação faz parte do ser humano; nós adaptámo-nos."