Declarações do andebolisa internacional português em entrevista a O JOGO
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Rui Silva é o jogador mais jovem a vestir uma camisola da Seleção Nacional, com apenas 13 anos, 11 meses e sete dias. “Lembro-me que foi uma Taça Latina, jogada em Estepona, julgo, com o Duda a treinador. E o primeiro jogo que fizemos foi contra a França”, puxou pela memória.
Cheio de momentos marcantes, foi também o central que, igualmente frente à França, colocou Portugal nos Jogos Olímpicos de Tóquio. “Quando a bola me veio parar às mãos não pensei em nada, não dá tempo, é tudo muito rápido. Foi uma dádiva que aconteceu e nem consigo descrever em palavras a felicidade que se sente. A mão para o ar? Foi para o Quintana. Foi só para o Quintana”, contou-nos, garantindo que “este quarto lugar e tudo o que viermos a conseguir será sempre também do Quintana”, falecido em fevereiro de 2021, menos de um mês antes do pré-olímpico.
Desta vez, no Mundial, mesmo em cima da hora, a Seleção ficou sem Miguel Martins, o outro central. “Sozinho não fiquei, porque tenho um grupo que faz com que isso não exista”, comentou, considerando que “o Miguel fez muita falta”. Para a sua vaga foi chamado Miguel Oliveira, colega de equipa de Rui Silva no FC Porto, e que tem 21 anos. “O Miguel, além de ser um atleta com muitas capacidades no ataque, é alto, inteligente, sabe jogar e depois tem a parte defensiva”, descreveu.