Rui Oliveira, 19 anos, emocionou-se com o resultado obtido na segunda etapa da Volta ao Alentejo.
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O jovem ciclista português Rui Oliveira (Liberty Seguros-Carglass) emocionou-se, esta quinta-feira, com o terceiro lugar na segunda etapa da Volta ao Alentejo, um resultado que significa "muito".
Exatamente 15 dias depois de conseguir um excelente oitavo lugar na prova de 'scratch' nos Mundiais de ciclismo de pista de elites, o corredor de 19 anos transcendeu-se no empedrado de Montemor-o-Novo para ser terceiro, atrás dos espanhóis Enric Mas (Klein Constantia) e Garikoitz Bravo (Euskadi-Murias), no único final em alto da 34.ª edição da 'Alentejana'.
"A 500 metros da meta, a Efapel entrou demasiado descontrolada na curva e eu aproveitei para cortar por dentro e seguir na roda do Amaro [Antunes]. Aguentei, aguentei e quando vi a placa dos 200 metros e percebi que estava na frente sabia que tinha de dar tudo", descreveu à Agência Lusa.
Visivelmente emocionado e de lágrimas nos olhos, aquele que é uma das grandes esperanças de Portugal no ciclismo de pista, a par do irmão gémeo Ivo, confessou que o resultado de hoje significa "muito" para a sua carreira.
No caos que se gerou no final da segunda etapa, que ligou Monforte ao alto do castelo de Montemor-o-Novo, na distância de 206,2 quilómetros, Ivo Oliveira ouviu de um colega que o irmão tinha sido terceiro. "O Rui? Terceiro?", perguntou, enquanto tentava furar entre a multidão de corredores que se aglomerou antes da linha de meta.
Quando, finalmente, encontrou o gémeo e colega da Liberty Seguros-Carglass, envolveu-o num abraço, com os dois a festejarem um terceiro lugar que, entre as equipas de elite, sabe a primeiro.