Rui Oliveira ajudou Pogacar na Flandres: "Fomos ao limite e ele fez o que sabe melhor, foi-se embora..."
Gaiense de 26 anos esteve pela quarta vez na clássica Monumento, mas nunca tinha festejado a vitória
Corpo do artigo
"Entrámos a ferro e fogo, foi ao limite para entrar na frente no Oude Kwaremont", contou Rui Oliveira, gaiense de 26 anos, sobre a táctica da UAE Emirates para levar Tadej Pogacar ao triunfo na Volta a Flandres, a terceira clássica Monumento ganha pelo número um mundial.
O português desempenhou um papel importante, ao reduzir o espaço para a fuga do dia, desgastar os adversários e colocar o seu líder para o festival de ataques que se seguiu. "Demos tudo o que tínhamos na frente para posicionar o Tadej Pogacar. Fomos ao limite, dei tudo o que tinha", contou Rui Oliveira, feliz com o resultado desse esforço.
"Foi a tática perfeita para um campeão, que fez o que sabe melhor. Arrancou e foi por ali fora. Estar na equipa que ganha a Flandres é uma satisfação enorme, é muito gratificante", completou o rolador português.
Tadej Pogacar, que atacou várias vezes até se isolar, deixando no segundo lugar o anterior vencedor, Mathieu van der Poel, passou a somar Flandres, Liège-Bastogne-Liége e Lombardia. Para completar as cinco clássicas Monumento, faltam-lhe Milão-Sanremo e Paris-Roubaix. Só três ciclistas fizeram o pleno, Roger de Vlaeminck, Rik van Looy e Eddy Merckx, mas só outros dois tinham a Flandres e a Volta a França: Louison Bobet e Merckx.