Rui Gonçalves foi terceiro no Dakar'2022: "O facto de ter andado com pilotos rápidos..."
Este foi o melhor resultado para o piloto de Vidago (Vila Real) na prova, nesta que é a sua segunda participação.
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Os pilotos portugueses na 44.ª edição do rali Dakar mostraram-se satisfeitos com as suas prestações na quarta etapa da prova mais emblemática de todo-o-terreno, em que Rui Gonçalves (Sherco) foi terceiro classificado nas motas.
Este foi o melhor resultado para o piloto de Vidago (Vila Real) na prova, nesta que é a sua segunda participação.
Rui Gonçalves concluiu os 465 quilómetros cronometrados da mais longa etapa da corrida a 7.59 minutos do vencedor nas duas rodas, o espanhol Joan Barreda (Honda), que somou a segunda vitória na edição deste ano, 29.ª no no total.
"Foi uma etapa bastante rápida onde consegui imprimir um bom ritmo desde o início e mantê-lo ao longo do dia. O facto de ter andado com pilotos rápidos e com muita experiência no Dakar permitiu-me aprender e evoluir quilómetro após quilómetro", começou por dizer o piloto transmontano.
O antigo vice-campeão mundial de motocrosse na classe MX2 sentiu-se "muito bem fisicamente".
"O objetivo, tal como tem sido a cada dia, é continuar concentrado etapa após etapa, até ao final do Dakar", sublinhou.
Ao português tinha sido, inicialmente, creditado o quarto lugar, atrás do italiano Danilo Petrucci (KTM), que até 2021 foi piloto de MotoGP.
Contudo, o transalpino foi penalizado em 10 minutos por excesso de velocidade, depois de na véspera ter sido transportado até ao acampamento de helicóptero depois de não ter conseguido reparar uma avaria no motor da sua KTM por ter perdido o telefone satélite durante a etapa.