Declarações de Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive-Q8-Anicolor, após o fim da Volta a Portugal.
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Balanço: "Não há desilusão. Aliás, se a corrida foi espetacular, deve-se à Glassdrive-Q8. Fomos nós que demos a volta à corrida e fomos nós que atacámos. Houve um super camisola amarela. Quando perdemos, devemos saber perder, não só saber ganhar. Eu sei perder, a GlassdriVe-Q8 também."
Colin Stussi: "Perdemos para um grande ciclista. Aliás, no primeiro dia, dei este vencedor como candidato. Conhecia-o desde 2018 pela Volta, só não lutou pela geral por uma queda que teve no alto do Barreiro, a descer para a Senhora da Graça. Toda a equipa esteve bastante bem, não é uma Volta que muda as nossas vidas. Temos uma super equipa, mas por vários fatores não foi possível. Somos a maior equipa em Portugal. Saio daqui satisfeito."
Fracasso não é o termo ideal: "Tivemos muitos contratempos até chegar aqui. Taticamente acho que não estivemos mal. Chegando ao contrarrelógio podíamos perder a Volta como perdemos tendo um minuto ou um minuto e meio de vantagem. Agora é fácil falar. A Volta era o nosso maior objetivo, falhámos, mas não posso falar em fracasso. O Frederico Figueiredo cumpriu com o planeado. Tivemos um dia crucial na Volta, foi a etapa da Torre. No dia a seguir tivemos de jogar uma outra opção, o Artem [Nycha]."
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