Rúben Guerreiro e o sétimo lugar na Flèche Wallone: "Acho que consigo fazer melhor"
O ciclista, de 27 anos, conseguiu a terceira melhor prestação de um português na Flèche Wallone
Corpo do artigo
Rúben Guerreiro (EF Education-EasyPost) mostrou-se esta quarta-feira satisfeito com o sétimo lugar alcançado na Flèche Wallone, reconhecendo que o resultado o motiva a fazer melhor, eventualmente já no domingo, no 'Monumento" velocipédico Liège-Bastogne-Liège.
"Estou contente pelo sétimo posto, claro que ambiciono ganhar corridas e é nisso que já estou a pensar para domingo. Acho que ainda consigo fazer melhor do que isto, sendo que os adversários têm um nível bastante alto, mas acredito muito que vou conseguir fazer algo bom, é por isso que vou estar tranquilo e muito motivado", afirmou o ciclista português, em declarações à agência Lusa.
Rúben Guerreiro, vencedor da classificação da montanha na Volta a Itália de 2020, terminou esta quarta-feira a 86.ª edição da clássica Flèche Wallone no sétimo lugar, a sete segundos do vencedor, o belga Dylan Teuns (Bahrain-Victorius), que se superiorizou na aproximação à meta ao veterano espanhol Alejandro Valverde (Movistar).
O ciclista natural de Pegões, de 27 anos, conseguiu a terceira melhor prestação de um português na Flèche Wallone, depois do quarto lugar de Acácio da Silva em 1985 e do quinto de José Azevedo em 2002.
Guerreiro vai disputar pela terceira vez a Liège-Bastogne-Liège, depois de ter sido 88.º em 2017 e desistido em 2018, e o quarto "Monumento" - foi ainda 17.º na Volta à Lombardia -, com a ambição de conseguir melhor do que o sétimo lugar.
"É resultado muito motivador, para o qual tinha trabalhado muito", vincou Rúben Guerreiro.
Na Liège-Bastogne-Liège, os melhores resultados lusos foram alcançados por Rui Costa, que foi terceiro em 2016, depois de ter sido quarto em 2015 e nono em 2013, superando os registos de Acácio da Silva, quinto em 1984 e nono em 1985.
Depois do 21.º lugar nos Emirados Árabes Unidos e do 20.º no País Basco, este acabou por ser, até ao momento, o melhor resultado da temporada.
"Acho que comecei bem o ano, mas problemas mecânicos nas Voltas aos Emirados Árabes Unidos e ao País Basco tiraram-me a possibilidade de lutar pelos 10 primeiros lugares nessas corridas. Depois, estive doente no Tirreno-Adriático e as coisas complicaram-se, mas, sempre com foco e determinação, consegui chegar aqui com boas pernas", concluiu.
14785920
14785765