Ricardo Costa: "Quero contar com o Kiko quando ele estiver recuperado"

Seguir na Taça: “É obviamente especial, é uma competição que, ao longo destes anos, tem servido até para crescermos, no primeiro ano, no segundo, quando não conseguimos ser campeões nacionais. Hoje em dia ganhar apenas a Taça de Portugal não é o nosso objetivo, mas como é fácil de imaginar, para nós todos os jogos são importantes. Era muito importante ganharmos. Se calhar não fizemos o jogo que queríamos ter feito no sentido de estarmos muito melhores na defesa relativamente ao jogo em que perdemos na Luz. Isso não o conseguimos fazer. O 7x6 aproxima as duas equipas, o nosso número de defesas não foi muito alto. Estou muito feliz por termos ganho e por termos um nível muito alto no ataque. Não é fácil marcar 41 golos e fomos capazes de o fazer.”

Gestão: “A gestão dos minutos foi equilibrada por todos. O Salvador teve na segunda parte mais tempo na defesa, na primeira parte optámos por colocá-lo mais à esquerda para que ele não começasse dentro do centro da defesa para lhe dar mais descanso. O Martim também não começou o jogo. O Kiko não jogou. Estiveram praticamente sem treinar e jogaram o que é possível. Todos são importantes e a gestão tem de ser feita por aí."

Recuperação de Kiko: “Quero contar com o Kiko quando estiver recuperado. O Kiko é mais importante de qualquer competição que nós estejamos a disputar. Eu não sou médico. Gostava de poder ajudar, mas nisso não posso. Quando me disserem que está pronto para jogar, eu penso no Kiko. Agora só penso no Kiko a jantar e a almoçar à minha frente.”

Salvador Salvador e a baliza aberta: “Curiosamente a Bundesliga não obriga e a EHF no ano passado não teve rede de corte e isso é fundamental para quem defende o 7 contra 6, quer acelerar o jogo e a bola não fica presa. Nós temos em conta todos esses fatores. Tentamos colocar sempre o Salvador dentro do campo, mesmo na tarefa defensiva, para podermos marcar o golo fácil. O primeiro objetivo é não sofrer golo. O segundo objetivo é, se sofrermos golo, tentar repor o mais rápido possível. E ele é, provavelmente, o melhor atleta do mundo a fazer isso, na execução do remate, na forma como faz. É uma arma. O Benfica tem um 7 contra 6. Nós temos o Salvador.”