Helmut Marko, da Red Bull, respondeu ao diretor executivo da Mercedes, Toto Wolff, depois do GP Brasil, da Fórmula 1.
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Depois da corrida em que Lewis Hamilton saiu vitorioso, no Grande Prémio do Brasil, da Fórmula 1, Toto Wolff, diretor executivo da Mercedes, teceu muitas críticas à Federação Internacional do Automóvel (FIA) e ao diretor da corrida, Michael Masi. O austríaco queixou-se de dualidade de critérios para com a Mercedes e a Red Bull.
"Todo o fim de semana foi adverso para nós. Tínhamos um componente partido na nossa asa traseira que não pudemos ver e analisar, falhámos no teste e fomos desclassificados... muito duramente. E depois vê-se a Red Bull com reparações na asa traseira três vezes seguidas enquanto estavam em parque fechado, sem qualquer consequência. Além disso, há uma decisão na corrida, em que vemos uma defesa realmente forte de Max Verstappen, para lá do limite, mas ele precisava de o fazer para se defender. Lewis conseguiu superar isso de forma brilhante, evitando o contacto e terminando a corrida dessa forma. Mas isso foi logo a seguir à linha. Deveria ter sido uma penalização de cinco segundos, pelo menos, e provavelmente o Max sabia disso. Mas varrer isso para debaixo do tapete é apenas a ponta do iceberg", criticou Toto Wolff.
"Nas próximas corridas vamos estar muito atentos a qualquer peça que a Red Bull mova ou substitua", apontou ainda.
Em resposta, Helmut Marko, assessor da Red Bull, não se mostrou preocupado com as críticas. "O nosso carro foi sempre analisado ao milímetro e sempre esteve de acordo com os regulamentos. Não estamos preocupados", explicou, citado pela F1 Insider.