Novo carro de Max Verstappen parece mais elegante e tem reforço de verbas vindo da Oracle.
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As equipas que vão dar a conhecer os monolugares para atacar o Mundial de Fórmula 1 deste ano já sabem que o guião pouco difere do revelado ontem pela Red Bull, na fábrica de Milton Keys, em Inglaterra. Ainda que não tenha conseguido a dobradinha em 2021, já que o título de Max Verstappen não veio acompanhado pelo de construtores, a escuderia austríaca volta a ser a maior rival da octocampeã Mercedes e, na conversa telemática com os jornalistas, Chris Horner fez uma interessante revelação: "A luta intensa pela conquista do Mundial de 2021 custou-nos recursos cruciais para desenvolver o carro de 2022".
O chefe da equipa admite que "o carro não ficará assim quando formos para a pista de testes", pois o Red Bull apresentado, de aspeto elegante, só difere no nariz e asa dianteira do modelo proposto pela organização da F1. A maior novidade esteve no nome da equipa, que passa a ser Oracle Red Bull Racing. Os valores do negócio com a gigante da tecnologia não foram revelados, mas a Associated Press revelou rondarem os 500 milhões de dólares, a dividir por cinco anos. Sendo o teto orçamental de 140 milhões, Horner fica financeiramente tranquilo.
Com grandes mudanças no efeito de solo, os novos F1 destacam-se pela maior dimensão dos pneus, que cria apreensão na Red Bull. "Terá um impacto nas trocas de pneus e ficarei muito admirado se batermos nosso recorde de 1,82 segundos", disse Horner, que pede algum tempo para a equipa, e os pilotos Max Verstappen e Sergio Perez, se "habituarem ao carro".