Equipa alemã perdeu três ciclistas e Vlasov terminou a 20.ª etapa da Volta a Espanha em sofrimento. Felizmente, só falta o contrarrelógio de Madrid
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“A equipa não estava no seu melhor, mas deram tudo o que tinham, merecem todo o respeito. Eu, felizmente, sinto-me muito bem por enquanto”, disse Primoz Roglic na meta do Picón Blanco, onde praticamente garantiu a conquista da Volta a Espanha pela quarta vez, pois apenas falta o contrarrelógio de 24 km em Madrid, este domingo, e o esloveno tem mais de dois minutos de vantagem sobre o segundo, Ben O'Connor. Poderá ser a sua sorte, pois a equipa, soube-se depois, foi dizimada por uma intoxicação alimentar.
A Red Bull-Bora-hansgrohe, que teve corredores a atrasarem-se cedo, registou as desistências de Daniel Martinez e Patrick Gamper, tendo Nico Denz terminado com o controlo encerrado (eliminado) e Aleksander Vlasov chegado mais de 34 minutos depois do vencedor da 20.ª etapa, Eddie Dunbar, em nítido sofrimento. A ajudar Roglic só ficaram Giovanni Aleotti, Roger Adriá e Florian Lipowitz.
“Uma onda de doenças varreu-nos durante a noite. Estamos a investigar, uma intoxicação alimentar será a causa. Vários membros da equipa foram afetados e tiveram de abandonar. Nico, Gampi, Dani e Aleks não estavam bem durante a etapa. Vamos reunir-nos e concentrar-nos no final de amanhã”, esclareceu Patxi Villa, diretor desportivo da Red Bull-Bora.
Como este domingo Roglic só depende de si, e mesmo que esteja doente terá uma margem confortável para gerir e a segurança de ser melhor contrarrelogista do que os rivais mais próximos, Ben O'Connor, Enric Mas e Richard Carapaz, o triunfo na Vuelta não deverá estar em risco. Desde que consiga correr, naturalmente.