Piloto neozelandês foi afastado da Red Bull, após ter disputado apenas duas corridas no Mundial de Fórmula 1 de 2025, sendo substituído por Yuki Tsunoda na escuderia de Max Verstappen
Corpo do artigo
Helmut Marko, antigo piloto de Fórmula 1 e atual conselheiro sénior da Red Bull, admitiu esta quinta-feira que a promoção de Liam Lawson na escuderia de Max Verstappen foi um “erro”.
Depois de a marca austríaca ter confirmado o afastamento do piloto neozelandês, ao fim de apenas duas corridas no Mundial de F1, por troca com o japonês Yuki Tsunoda, Marko assumiu que Lawson entrou numa “espiral descendente” desde que desiludiu na sua estreia no GP da Austrália.
“Na Austrália, ele teve uma falha no turbo na terceira sessão de treino e sentiu falta dos quilómetros que perdeu por causa disso. Precisamos de um segundo piloto forte, ainda que não seja apenas por questões táticas da equipa”, começou por explicar, em declarações ao portal “OE24”.
“Yuki era demasiado inconsistente, por isso, escolhemos Lawson por unanimidade. Mas sob a crescente pressão, ele não conseguiu corresponder desde o primeiro dia na Austrália. Depois, entrou numa espiral descendente, é como um lutador de boxe que foi derrubado, é muito difícil recuperar. Nesse sentido, foi um erro”, admitiu.
Apesar dessa mudança de planos antecipada, Marko garante que o ambiente que se vive na Red Bull não foi afetado, isto depois de a escuderia se ter reunido à última da hora na China, ainda antes do afastamento de Lawson. Ao mesmo tempo, respondeu a um desabafo que o jovem piloto fez sobre o monolugar RB21, dizendo que “o carro da Racing Bulls é mais fácil de pilotar”.
“O objetivo principal dessa reunião é que Max [Verstappen] se sinta bem com os técnicos e que revejam os próximos passos. Os desejos e críticas de Max devem ser abordados com calma. É certo que o RB21 é difícil de conduzir. O Racing Bull é mais fácil de lidar e é muito rápido numa volta de qualificação, mas, em corrida, está muito atrás do monolugar da Red Bull Racing”, apontou.