Operado na noite de S. João a uma fratura na clavícula direita, Raúl Alarcón estará dia 31 de julho à partida da Volta a Portugal, para lutar pelo tri.
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"Felizmente não foi tão grave como se chegou a temer", desabafou Nuno Ribeiro, diretor desportivo da W52-FC Porto, a O JOGO, depois de visitar Raúl Alarcón no hospital, onde recupera de uma fratura na clavícula direita. O vencedor das duas últimas edições da Volta a Portugal sofreu uma queda grave na última etapa do Grande Prémio Abimota, mas tudo indica que vai estar em condições de tentar o tri a partir do dia 31 de julho.
Alarcón estava numa fuga e era um grande candidato ao triunfo na última etapa do Abimota quando a estrada escorregadia e o mau piso de uma descida o levaram a embater num automóvel mal estacionado. A queda envolveu vários dos ciclistas da fuga, mas o portista foi quem mais sofreu, chegando a perder a consciência. "Quem mais se assustou foi o pai dele, que seguia no carro de apoio. Além do desmaio, temeu o pior quando colocaram um colar cervical no filho. Ele também estava magoado numa perna e isso fez-nos temer o pior", relatou Maximino Pereira, diretor da W52-FC Porto. No hospital, percebeu-se que a única lesão grave era a fratura da clavícula, à qual foi operado.
"Vai ter alta e só depois saberemos quando volta a treinar. Mas continuamos a contar com ele para a Volta"
"Vai ter alta hoje e só depois saberemos quando volta a treinar. Mas continuamos a contar com ele para a Volta", diz-nos Nuno Ribeiro, que nem sequer equaciona alternativas para chefe de fila, embora a W52-FC Porto possua várias de qualidade, a começar por Edgar Pinto, quarto na maior prova portuguesa há um ano e um dos maiores destaques desta época - quinto na Turquia, quarto nas Astúrias e quinto em Aragão. "Se o deixarem, o Alarcón já irá fazer rolos amanhã e treinar a sério na próxima semana. Indo ao médico, saberá se já pode treinar fora de casa", completa Max Pereira.
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Por enquanto, o líder dos portistas vai ter de mudar o programa. Já não irá estagiar em altitude nas próximas semanas, na serra de Madrid, juntamente com os colegas, apontando a um regresso no Grande Prémio de Torres Vedras (11 de julho), prova que servirá para testar a forma antes da Volta a Portugal.