Miguel Correia, José Pedro Fontes, Ricardo Teodósio e Armindo Araújo são os pilotos com hipóteses de festejar o título, mas as contas são complexas e há ainda que contar com uma intromissão de Kris Meeke.
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A dúvida sobre quem vai conquistar o Campeonato de Portugal de Ralis, entre Miguel Correia (Skoda Fabia), José Pedro Fontes (Citroën C3), Ricardo Teodósio (Hyundai i20) e Armindo Araújo (Skoda Fabia), vai ser finalmente desfeita, com a ida para a estrada do Rali Vidreiro, derradeira prova da época, que tem hoje os primeiros 11,64 quilómetros cronometrados, em Alcobaça e Marinha Grande (Sport TV4).
O quarteto está separado por 14 pontos, mas a diferença real será de seis se descartarmos a cada piloto o pior resultado da época, como acontecerá após a oitava prova. Nesse caso, Teodósio, atual terceiro, fica com teórica vantagem, pois somará tudo o que fizer no Vidreiro, descartando o abandono no Rali de Portugal, tal como Armindo Araújo cortará o Rali de Fafe, onde sofreu grave acidente. Correia e Fontes terão de descontar sextos lugares, se fizerem melhor que isso.
Perante tanto equilíbrio - as hipóteses matemáticas são milhares e pode haver um empate pontual à entrada da power-stage, em São Pedro de Moel -, o pensamento dos pilotos só pode ser um: quem ganhar é campeão. Isso sustenta-se no facto de o vencedor somar mais cinco pontos do que o segundo, mas será preciso contar com outro rival. O irlandês Kris Meeke (Hyundai i20), fora das contas desde o despiste na Madeira, venceu todos os três ralis que terminou, por sinal tantos quantos o quarteto que luta pelo título. Curiosidades de uma edição histórica.