Ott Tanak desistiu logo nos primeiros quilómetros com o radiador furado e Jari-Matti Latvala partiu a suspensão no troço seguinte. Sobra Esapekka Lappi, em 11.º...
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Depois de um duplo brilharete na quinta-feira, com os Yaris WRC a revelarem-se mais rápidos tanto no Shakedown de Paredes como na Superespecial de Lousada, era difícil prever um início de rali pior para a Toyota. Neste momento, a equipa tem apenas Esapekka Lappi em prova, mas em 11.º e já a 26 segundos do líder do Rali de Portugal, Dani Sordo (Hyundai).
O primeiro a desistir foi Ott Tanak, que chegou a Portugal como terceiro do Mundial e fora o mais rápido em Lousada, com um tempo recorde. "Obviamente, foi um problema de motor, tivemos de parar no troço e foi impossível continuar", contou o estónio.
"Basicamente, tinha um furo no radiador, depois de ter batido numa pedra. É interessante, mas vi um espectador a apontar para um monte de pedras soltas", disse ainda Tanak, que não espera voltar amanhã, na modalidade Rali-2 (com penalização). "Não acredito que possa regressar, pois o motor está partido", explicou, não escondendo que o Yaris andou até onde o sobreaquecimento do motor deixou.
Na classificativa seguinte, Caminha, foi Jari-Matti Latvala a desistir, com a suspensão partida. "Recebemos uma mensagem a dizer que a suspensão dianteira direita tinha partido. Foi o amortecedor que partiu", contou Kaj Lindström, um dos responsáveis da Toyota Gazoo. O finlandês, em teoria, deverá poder regressar amanhã, para tentar depois pontuar na power stage de Fafe.
Quanto a Lappi, garante que está "a andar no limite" e que "o carro está bem", não percebendo os seus tempos modestos. "Não consigo fazer melhor e não sei porquê", disse o 11.º da geral e último dos WRC oficiais.