Décima e última etapa, em Lisboa, tem 16,7 quilómetros de extensão
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O russo Artem Nych (Anicolor-Tien21) deverá este domingo revalidar o título na Volta a Portugal, sendo o último ciclista a partir para os 16,7 quilómetros da 10.ª e última etapa, em Lisboa.
Líder desde a quarta etapa, o campeão de 2024 sai para a estrada às 17:00, dois minutos depois do terceiro classificado, o colombiano Jesús Peña (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense), que é antecedido no crono por Alexis Guérin.
O francês da Anicolor-Tien21, que é segundo, está a 39 segundos do seu colega russo, que tem 01.17 minutos de vantagem sobre Peña.
O lugar no pódio do trepador colombiano do AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense está em risco, uma vez que tem apenas um segundo de margem para Byron Munton, o ciclista do Feirense-Beeceler, que foi campeão sul-africano de contrarrelógio em 2022.
Em Lisboa, os 96 corredores ainda em prova vão percorrer 16,7 quilómetros totalmente planos com início e final na Praça do Império.
Será nesse cenário que Artem Nych, de 30 anos, deverá confirmar a sua entrada no clube de bicampeões, com a festa a estar prevista para pouco depois das 17:20.
Às 15:15, o australiano Angus Miller (Atom 6 Bikes-Decca) será o primeiro a partir para a última etapa, com todos os corredores até à entrada no top 10 a iniciarem o seu exercício com um minuto de diferença.
Na classificação final da Volta a Portugal, Artem Nych superou Alexis Guérin, colega da Anicolor-Tien21, por 1m15s, e Byron Munton, da Feirense-Beeceler, por 1m51s. Jesús Peña, da AP Hotels-Tavira, foi quarto, a 2m24s, e Tiago Antunes, da Efapel, o quinto e melhor português, a 3m14s.
No contrarrelógio de Lisboa, Rafael Reis repetiu o triunfo do prólogo, fazendo 18m55s e deixando Artem Nych em segundo, a 16 segundos. O terceiro foi Tyler Stites, da Caja Rural, a 28 segundos, e o quarto Emanuel Duarte, da Credibom-LA, a 29 segundos, com Tiago Antunes a fazer o quinto tempo, a 41 segundos
Artem Nych não concretizou a sua última meta, de vencer uma etapa nesta edição, mas levou o maior prémio, conquistando uma segunda Volta a Portugal consecutiva, e esta com um domínio absoluto, pois revelou-se mais forte tanto nas montanhas como nos contrarrelógios.
Aos 30 anos, e depois de conquistar os Grandes Prémios O JOGO e Douro Internacional, o russo da Anicolor-Tien21 afirmou-se de vez como o melhor ciclista do pelotão português.
Artem Nych faz o segundo tempo em Lisboa, a 16 segundos do colega Rafael Reis, que vence a última etapa. O russo da Anicolor-Tien21 bisou na Volta a Portugal!
Jesús David Peña era 36.º no segundo ponto intermédio e fecha na 33.ª posição, a 1m23s. Perde um lugar para Munton e vai ser quarto na Volta.
Alexis Guérin faz o nono registo e confirma o segundo lugar na classificação geral, atrás de Artem Nych, colega na Anicolor-Tien21.
O sul-africano Byron Munton terminou com o sétimo tempo, a 49 segundos de Rafael Reis, e vai subir ao terceiro lugar da Volta a Portugal, superando Jesús Peña. É um grande êxito para a Feirense-Beeceler.
Artem Nych faz o quarto tempo no primeiro ponto intermédio, melhor do que todos os que lutam pelo pódio
Pedro Silva faz o 24.º tempo, a 1m15s de Rafael Reis, pelo que não apanha Tiago Antunes no quinto lugar, posição de melhor português. O corredor da Efapel fez o quarto tempo, a 30 segundos do mais rápido.
Lucas Lopes fez o 24.º tempo provisório, a 1m20s do mais rápido, Rafael Reis. Marriage foi quarto, a 45 segundos, pelo que o jovem da Rádio Popular-Boavista venceu mesmo a Juventude
Zachary Marriage é quarto no segundo tempo intermédio e está a aproximar-se da camisola de melhor jovem, envergada por Lucas Lopes. O corredor da Rádio Popular-Boavista defende uma diferença de 55 segundos e já perdeu 22.
Partiu o camisola amarela, Artem Nych, todos os corredores na estrada. Rafael Reis fez 18m55s, que é o tempo a bater.
Partiram Byron Munton, Alexis Guérin e Jesús David Peña, o trio que vai decidir dois dos lugares do pódio.
Já partiram Zac Marriage (Israel Academy) e Lucas Lopes (RP-Boavista), que discutem a liderança da juventude. Português tem 58s de vantagem.
Rafael Reis fez tempo-canhão na Praça do Império, havendo mais seis ciclistas abaixo dos 20 minutos. Pódio é composto por Reis (18m55s), Stites (19m23s) e Miguel Salgueiro (19m47s).
Rafael Reis é o novo líder do crono de Lisboa, com 18m55s, destronando Tyler Stites (Caja Rural), que esteve uma hora na cadeira quente.
Rafael Reis (Anicolor-Tien21), campeão em 2022, já iniciou o seu crono.
Carlos Oyarzún (Aviludo-Louletano) destrona Laurent Gervais (Project Echelon) do pódio, ao cumprir o contrarrelógio em 19m49s, a dois segundos de Miguel Salgueiro e a 26 de Stites.
Miguel Salgueiro (AP Hotels-Tavira) termina e faz o segundo melhor tempo, com 19m47s, a 24 segundos de Tyler Stites. Gervais preenche o último lugar do pódio com 19m58s.
Rotem Tene (Israel Academy), vencedor da etapa de Santarém, faz o terceiro melhor tempo, com 20m00s.
Laurent Gervais (Project Echelon) também baixa dos 20 minutos, com 19m58s, sendo segundo em Lisboa, atrás de Stites (19m23s). Daniel Dias (RP-Boavista) é terceiro com 20m06s.
Já uma dezena de ciclistas cumpriu o contrarrelógio, liderando Stites, à frente de Daniel Leal (RP-Boavista), com 20m06s. Em terceiro está João Matias (Tavfer-Ovos Matinados), que fez 20m49s.
Tyler Stites (Caja Rural-Seguros RGA), segundo no campeonato americano de crono em 2024, fixou a referência, sendo o primeiro a baixar dos 20 minutos, com 19m23s.
Miller cumpriu os 16,7 km em 22m18s, tempo que será batido a partir de agora.
Angus Miller (Atom 6 Bikes-Decca) foi o primeiro a sair para o exercício individual.
“Quero ganhar uma etapa, mas é mais importante ganhar a geral”, disse Artem Nych ao despedir-se do Montejunto, num sinal do que poderá acontecer hoje, em Lisboa. O contrarrelógio de 16,7 km, totalmente planos e centrados na Praça do Império, onde estarão partida e chegada, poderá permitir ao camisola amarela repetir a dupla festa de há um ano, em Viseu, onde venceu com distância superior (26,6 km). Como maior rival do russo na conquista da etapa alinhará um dos seus colegas da Anicolor-Tien21, Rafael Reis, que tem dez triunfos na Volta, mas curiosamente só um no “crono” final, em 2021, e existe uma grande interrogação em torno de Byron Munton. O sul-africano da Feirense-Beeceler é outro especialista, será candidato ao segundo ou terceiro lugares da geral, mas ninguém sabe se tem andamento para bater os Anicolores.