Rafael Reis: "Ia tendo dois percalços. A culpa não ia ser minha, foram as motos"
Declarações de Rafael Reis, ciclista da Efapel que venceu a primeira etapa da Volta a Portugal e conservou a camisola amarela.
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O triunfo: "Eu sou daqui, já fiz isto milhares de vezes. Ia tendo dois percalços. A culpa não ia ser minha, foram as motos. São percalços que acontecem na corrida e às vezes não dá para controlar. Consegui vencer, é um sentimento mesmo especial, vencer de amarelo em Setúbal e passar em Palmela de amarelo... Foi mesmo muito bom. Só acreditei mesmo quando passei a meta."
A celebração: "[A vitória] não foi tranquila, ia mesmo justo de forças. Foi uma maneira de celebrar [cruzar os braços ao cortar a meta], acho que percebe-se isso. Estou muito contente por ter vencido aqui e espero que estejam todos orgulhosos."
A estratégia: "Era um plano. Era a nossa tática de corrida: se eu passasse a subida, que atacava a descer. Se os meus colegas me conseguissem seguir, seguíamos os três, porque fizeram o estudo da descida comigo. Se não conseguissem vir, eu tinha de ir sozinho. Só acreditei mesmo quando olhei para nos últimos 200 metros e vi que ia ganhar."
Incentivo do diretor desportivo: "O Ruben [Pereira] estava a dizer-me para acreditar. Deu-me muita força e a força que me veio à cabeça foi pela minha família e pelas pessoas que me conhecem daqui."