Rafael Reis: "Estou de amarelo, mas queria dar uma oportunidade ao Pedro Silva"

Rafael Reis vai atingir 17 dias de camisola amarela na Volta a Portugal, que envergou em sete edições desde 2016, só não a defendendo na primeira etapa em duas delas. Mas no Sameiro o rolador da Anicolor-Tien21, mesmo sabendo que podia chegar entre os primeiros (foi 13.º), queria oferecer o triunfo a um colega.

“Já fiquei mais de dois dias de camisola amarela em outras Voltas. Acabou por ser um dia bastante bom. Era uma subida que sabíamos em que podíamos defender a camisola amarela e acabámos por decidir tentar fazer isso e também dar a oportunidade ao Pedro Silva. Ele é um excelente corredor, a equipa trabalhou bastante de início, controlando a etapa com o Fábio Costa e depois o Pedro teve uma oportunidade de ouro para tentar vencer a etapa. Infelizmente, não conseguiu”, disse Rafael Reis, que chegou a incentivar o jovem a atacar: “Ele respeita-me muito e foi para lhe dar coragem”.

O triunfo na etapa foi para Nicolas Tivani, da Aviludo-Louletano, e Rafael Reis viu nisso um lado positivo: “Era uma oportunidade de ouro para eles e amanhã também. A equipa do Loutano está a tentar a amarela e isso é bom para nós. Tira-nos um pouco o peso saber que as outras equipas também querem as suas oportunidades numa Volta que nos dá bastante visibilidade”.