Sadino da Anicolor-Tien21, já totaliza 10 etapas ganhas e 16 dias de amarelo na Volta a Portugal, não tendo ficado surpreendido com a oposição de Iúri Leitão
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“Vencer prólogos não tem um segredo, é algo que nasceu em mim. Comecei a ganhar logo como juvenil”, disse Rafael Reis na Maia, depois de conquistar a primeira camisola amarela na Volta a Portugal pela sétima vez na carreira, quinta consecutiva. Foi o 32.º triunfo da carreira para o corredor da Anicolor-Tien21, que aos 33 anos venceu pela décima vez na Volta, e terá amanhã, entre Viana do Castelo e Braga, a 16.ª etapa vestido de amarelo.
“Estou bastante orgulhoso, consegui mais uma vitória. É a minha quinta consecutiva e a sétima na Volta a Portugal desde que sou profissional. Será a minha sétima camisola amarela à partida e vou começar as etapas em linha como gosto”, comentou o sadino, que superou Iúri Leitão por 3 segundos, não ficando surpreendido com o desempenho do campeão olímpico de pista.
“O Iúri dizia que ia para o top 10, mas eu sabia que era mais do que isso. Tinha em mente que ele vinha para disputar a vitória. Já tinha ganho um prólogo na Volta à Grécia e neste tipo de esforço, de cerca de quatro minutos, muita gente se pode intrometer. Gosto de um prólogo mais comprido, que tenha uns dez minutos”, contou Rafael Reis.
No final da primeira etapa, no Sameiro de Braga, Reis deverá perder a liderança, mas está preparado para isso. “Estou bastante bem este ano. Fizemos um trabalho melhor na montanha, para tentar ajudar os meus colegas um bocadinho mais. Sei que manter a amarela vai ser difícil, mas vou dar o meu melhor pela equipa”, afirmou, revelando uma alternativa que lhe agrada: passar a amarela ao colega Artem Nych, quinto da classificação. “Não me importaria nadinha! O Artem merece, é um lutador, um grande amigo que tenho aqui na equipa. Também sou um pilar para ele, que tem uma história bonita e difícil. É realmente um guerreiro e merece que todos estejamos com ele”, completou o líder da Volta.