Perto de completar 34 anos, o avançado Rafa mantém-se indispensável na Seleção Nacional, é um dos quatro totalistas do torneio da Catalunha, e diz “servir para se treinar o culto das vitórias”
Corpo do artigo
Em estágio no Luso desde o passado dia 4, os eleitos de Paulo Freitas estão prontos a atacar a quarta edição do Open Internacional GodenCat, juntamente com as seleções da Catalunha, Itália e França. Rafa, o avançado que soma 102 internacionalizações e marcou 78 golos (média de 0,76 por jogo), faz parte do núcleo de quatro jogadores que venceram as duas vezes em que Portugal ergueu o troféu no Polidesportivo de Can Xarau, em Cerdanyola, a 50 quilómetros de Barcelona.
“Partimos para a Golden Cat com a ambição, como é óbvio, de ganhar, mas penso que o principal objetivo passa por prepararmos bem o Europeu, estamos cientes de tratar-se de mais uma fase da nossa preparação”, afirmou o avançado do FC Porto, que, com os colegas de equipa Hélder Nunes e Gonçalo Alves, e ainda o guarda-redes Xano Edo, é bicampeão do evento.
De dragão ao peito desde 2014/15, sofreu um forte revés nesta última época, ao fraturar a clavícula direita num jogo do campeonato com o Valongo, no início de janeiro, tendo sido submetido a uma intervenção cirúrgica, voltando volvidos dois meses. Concentrado nos trabalhos da Seleção nas duas últimas semanas, o barcelense fez uma curiosa avaliação das várias sessões: “Assim como nos treinos todos queremos muito ganhar, acho que a cultura de vitórias também se treina”.
Sem menorizar a importância da defesa do prestígio de Portugal na GodenCat, adianta que “é mais um momento em que queremos trabalhar, queremos ganhar e nada mais interessa”. Estando o Campeonato da Europa a aproximar-se (1 a 6 de setembro), Rafa considera “essencial adquirir experiência competitiva” e os quatro dias do torneio catalão servem para “testar o momento de forma, após muitos treinos”, um objetivo a concretizar, antes do desejo de “sermos campeões europeus”.