Axadrezados apresentam-se para “discutir algumas etapas”, estar presente no top-10 da geral e levar a camisola da juventude.
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Com boas memórias do ano passado, conseguindo que Francisco Peñuela vencesse em “casa”, Paredes, na sétima etapa, a Rádio Popular-Boavista já fixou novas metas para 86.ª Volta a Portugal. Na contagem decrescente para o arranque, marcado para quarta-feira, no prólogo da Maia, os axadrezados visitaram a Câmara Municipal de Paredes e já se sentem no espírito da Grandíssima.
Além de desejar “discutir algumas etapas”, segundo o diretor desportivo José Santos a O JOGO, a histórica formação, com 44 anos de participação nas provas nacionais, pretende “colocar um ou dois ciclistas no top-10 da classificação geral” e “lutar pela camisola da juventude”, dois objetivos novos em relação a 2024. Com o último, o da camisola branca, tornou-se legítimo sonhar com a contratação deste ano de Lucas Lopes (22 anos), que está entre os sete convocados.
Vindo da galega Supermercados Froiz, o poveiro rendeu três dos quatro êxitos da época até ao momento, destacando-se a conquista da Volta a Portugal do Futuro e o título de campeão nacional de contrarrelógio Sub-23. “É um ciclista promissor. A Volta é uma prova diferente de todas as outras, tem mais quilometragem, mais dificuldades e as altas temperaturas. Dificulta muito a ação dos ciclistas. Este ano vai ser extraordinariamente duro”, antecipa Santos, defendendo que o traçado desta edição apresenta “montanha a mais”. “Começa e, praticamente, acaba com montanha, não há um equilíbrio. Há uma etapa ou duas para o sprint, mas parece pouco”, acrescenta.
Com preparação repartida entre Serra Nevada e Portugal, a RP-Boavista orgulha-se de apresentar “uma equipa homogénea”. “Não temos um líder assumido, mas sim dois ou três ciclistas que podem estar entre os primeiros”, descreve o timoneiro, que atribui favoritismo pela amarela à Anicolor-Tien21 e à AP Hotels-Tavira.