O Barcelos procura a terceira Taça CERS consecutiva, a quarta da sua história. Pode tornar-se na equipa com mais vitórias na prova e a primeira a fazer o tri. O Voltregà é o adversário das meias-finais.
Corpo do artigo
Há dois anos, o Barcelos vencia a Taça CERS em casa, repetindo o triunfo de 1995. Um ano depois, erguia o troféu em Itália, superando a mudança de treinador que fez entrar Paulo Pereira para o lugar de Paulo Freitas em março. Agora, a comitiva minhota parte para a cidade catalã de Lérida em busca de um inédito tri.
"Depois de chegarmos aqui temos a legitimidade de querermos vencer. Sabemos das nossas limitações, mas queremos muito fazer história e a vontade de sermos os primeiros a ganhar três vezes consecutivas é imensa", referiu Paulo Pereira, um técnico pronto para defrontar o Voltregà, sétimo classificado da OKLiga: "Faltam-nos referências, mas temos dois três jogadores que já têm a experiência de final-four e todos sabemos que nos espera uma meia-final calculista, porque o adversário, taticamente rigoroso, vai jogar no nosso erro."
O Barcelos leva a Lérida dois guarda-redes (Ricardo Silva e André Almeida) e quatro jogadores de pista (Hugo Costa, Joca, Rúben e José Pedro) que estiveram na festa de Viareggio. Tendo perdido Vieirinha, Querido e Reinaldo Ventura, Paulo Pereira desvaloriza: "Olhamos para o adversário como uma equipa ao nosso nível, mas eles também podem pensar que não somos a equipa do ano passado. Contudo, eliminámos dois candidatos à final-four: o Juventude de Viana e o Noia."
As bolas paradas, cuja ineficácia já fizeram o Barcelos descer na tabela classificativa a nível interno, exigiram atenção especial, pois podem ser cruciais. Paulo Pereira não o escondeu, mas manteve sempre o tom otimista: "Não atravessamos um bom momento no capítulo das bolas paradas. Se, no campeonato, tivéssemos uma eficácia mais elevada, teríamos mais 12 pontos. Mas, no sábado, vamos ultrapassar isso."