Pugilista condenado a prisão perpétua: drogou namorada grávida e atirou-a de um viaduto
O crime não podia ser mais chocante. Felix Verdejo amarrou os pés e as mãos da namorada e prendeu-a a um bloco de cimento antes desta cair, ainda viva, num lago
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Felix Verdejo, pugilista olímpico de 30 anos, de Porto Rico, foi condenado a "duas sentenças de prisão perpétua" pelo rapto e homicídio "macabro" da namorada, grávida de quatro semanas.
Keishla Rodriguez, de 27 anos, foi drogada e atirada, ainda viva, para uma lagoa em San Juan, Porto Rico, em abril de 2021.
A acusação contou, em tribunal, que o atleta, que participou nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, queria que Keishla abortasse.
A mãe da mulher disse que a filha encontrou-se com Verdejo em casa, para lhe contar da gravidez.
Verdejo foi ao encontro da jovem na companhia de um amigo, Luis Antonio Cádiz. Segundo a acusação, ela entrou no carro de Verdejo e o pugilista esmurrou-a na cara, injetando-lhe depois uma substância desconhecida.
Posteriormente, a autópsia revelou que Keishla tinha no seu sistema um sedativo usado em cavalos e outros animais.
Os homens depois terão usado arames para lhe amarrar as mãos e os pés, antes de a prenderem a um bloco de cimento. Depois, foi atirada de um viaduto para uma lagoa, por volta das 8h30 da manhã.
O amigo ligou mais tarde, anonimamente, para o número de emergência e disse onde estava o corpo, que foi encontrado a 1 de maio de 2021, dois dias depois de ter sido atirado a água por Verdejo.
Entretanto, o médico legista disse em tribunal que Keishla ainda estava viva quando foi atirada ao lago. O amigo, que colaborou com as autoridades e declarou-se culpado em novembro do ano passado, vai cumprir uma pena de 30 anos de prisão.
A mãe da jovem esteve em tribunal e manifestou-se e relação à sentença. "Foi feita justiça para a minha filha e para o meu neto. Eram duas vidas. Isto foi um homicídio macabro", disse emocionada.