UAE Emirates não apresentou o programa para 2023, mas revelou que Pogacar só fará o Tour e Ayuso a Vuelta, ficando Itália para o português.
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"A Volta a França é a prioridade. E, na minha opinião, discutir duas Grandes Voltas na sua idade, aos 24 anos, não é apropriado", disse o espanhol Joxean Matxin, manager na UAE Team Emirates, em entrevista ao jornal esloveno "Siol", referindo-se ao líder mundial, Tadej Pogacar. Como Juan Ayuso, falando ao "El País", revelou a ambição de em 2023 "tentar ganhar a Vuelta", a distribuição entre os líderes da segunda equipa mundial estará feita, sendo João Almeida mais uma vez a principal aposta para a Volta a Itália.
Só no final deste mês, quando a equipa se juntar nos Emirados, para os habituais convívios de final de época com patrocinadores, será definido o programa para 2023, mas as revelações serão poucas: falta saber onde encaixará Adam Yates, o grande reforço vindo da INEOS, que deverá fazer o Tour em apoio a Pogacar e mais uma Grande Volta, e se Almeida voltará a ter duas corridas de três semanas, como este ano, em que fez Giro e Vuelta.
Os italianos, ao desenharem uma corrida que deverá ter cerca de 75 quilómetros em contrarrelógios - 18,4 na primeira etapa, em Ortona, entre 35 e 40 na nona, em Cesena, e 18 de cronoescalada na 20.ª -, tentaram seduzir Pogacar, mas este não irá alinhar. "Se o intervalo entre Giro e Tour fosse de cinco ou seis semanas, seria possível, mas sendo três é muito curto. Não seria impossível, mas teria consequências para o futuro", explicou Matxin sobre a opção do esloveno. O Giro será entre 6 e 28 de maio, o Tour de 1 a 23 de julho e Pogacar terá de apostar tudo em França, depois de esta época ter sido batido por Jonas Vingegaard. "Já falei com o Tadej e tenho uma ideia de programa para todos os ciclistas. Com ele, deve compreender-se que irá ter a possibilidade de vencer em todas as corridas em que alinhar", disse Matxin. Já sobre Almeida fica a maior incógnita: poderá ir ao Tour depois do Giro?
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