
Na sua primeira entrevista depois da confissão do doping, Lance Armstrong diz que hoje não se doparia, mas se recuasse no tempo era capaz de fazer tudo de novo.
Lance Armstrong, o ciclista norte-americano que foi despojado das suas sete vitórias na Volta a França por ter recorrido ao uso de substâncias proibidas, afirmou, em entrevista à britânica BCC -- a primeira depois do programa televisivo, há dois anos, de Oprah Winfrey em que confessou ter-se dopado para vencer o Tour -- que se recuasse atrás teria, possivelmente, agido da mesma maneira.
"Se eu corresse em 2015, não me dopava. Não faria isso novamente, porque acho que não precisava. Mas se recuar a 1995, quando o doping era uma realidade no ciclismo, provavelmente teria feito tudo como fiz".
Na mesma entrevista, Armstrong garantiu que estava "limpo" quando regressou à competição em 2009 e 2010 e após a sua confissão -- no programa de Oprah Winfrey -- passou por "momentos muito duros", acrescentando:
"Agora vivo a minha vida a dez à hora e não a cem".
