Sheridan Wesley Morais em destaque na prova das motos.
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O piloto português Sheridan Wesley Morais conseguiu o terceiro lugar na grelha de partida para a prova das motos do 69.º Grande Prémio de Macau, marcado pelo regresso de pilotos estrangeiros.
Depois de ter sido quinto na primeira qualificação, o piloto nascido na África do Sul melhorou o tempo na segunda qualificação, ficando a 3,5 segundos do mais rápido.
O também português André Silva Pires, na sétima participação no Grande Prémio de Macau, garantiu o sexto lugar na qualificação para as duas corridas de sábado.
Tal como os treinos livres de quinta-feira, o mais rápido entre as motos na qualificação voltou a ser o finlandês Erno Juhani Kostamo, que gastou dois minutos e 28 segundos para completar os 6,2 quilómetros do circuito da Guia.
Depois de um ano em que a prova só contou com pilotos provenientes da China, Hong Kong e Macau, devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19, a edição de 2022 atraiu mais de 170 pilotos, incluindo 19 estrangeiros, sobretudo na prova de motos.
O evento, de quatro dias, integra sete corridas: Grande Prémio de Macau de Fórmula 4, a Taça GT Macau, Corrida da Guia Macau, a Taça de Carros de Turismo de Macau, a Taça GT Grande Baía, Macau Roadsport Challenge e o Grande Prémio de Motos de Macau, que regressa ao Circuito da Guia para a sua 54.ª edição.
Para este ano, o orçamento é de 180 milhões de patacas (22,9 milhões de euros), ligeiramente superior ao do ano passado, com o patrocínio das seis operadoras de jogo no território: Sociedade de Jogos de Macau, Galaxy, Wynn, MGM, Sands China e Melco.
As autoridades estão ainda a exibir as provas, alvo de transmissão televisiva, em ecrãs gigantes espalhados pela cidade.
O Grande Prémio de Macau é o maior evento desportivo organizado na região administrativa especial chinesa e uma das mais antigas provas automobilísticas em todo o mundo.
O público tem de usar máscara, manter o distanciamento social, medir a temperatura e apresentar um código de saúde de cor verde à entrada no recinto do Grande Prémio de Macau, numa altura em que a cidade voltou a registar novos casos de covid-19.
Macau fechou as fronteiras em março de 2020 e desde então que as pessoas que chegam ao território - com exceção da China continental - são obrigadas a cumprir quarentena em hotéis designados pelas autoridades, atualmente fixada em cinco dias.
A região administrativa especial chinesa registou seis mortes e mais de 2.600 casos da doença, incluindo assintomáticos, em quase três anos.
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