No Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, a formação de João José, 70.ª colocada do ranking mundial, consentiu a derrota frente às nórdicas, um lugar acima na tabela, ao fim de uma hora e 36 minutos, pelos parciais 25-21, 25-16, 19-25 e 25-15
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A seleção portuguesa feminina de voleibol averbou este domingo novo deslize na caminhada para o Euro2021, ao perder perante a Suécia, por 3-1, na terceira e última jornada do primeiro torneio do Grupo B de qualificação.
No Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, a formação de João José, 70.ª colocada do ranking mundial, consentiu a derrota frente às nórdicas, um lugar acima na tabela, ao fim de uma hora e 36 minutos, pelos parciais 25-21, 25-16, 19-25 e 25-15.
A sueca Isabelle Haak evidenciou-se como a melhor marcadora do desafio, com 32 pontos, secundada pelos 12 de Anna Haak, que teve o mesmo desempenho de Marta Hurst e Júlia Kavalenka, as duas melhores concretizadoras da equipa das quinas.
Portugal terminou o torneio inaugural do Grupo B no terceiro lugar, com três pontos, menos três face à Ucrânia, segunda, e seis face à Suécia, líder invicta, enquanto a Geórgia esteve ausente de Matosinhos devido a testes positivos para o novo coronavírus e foi punida com três derrotas, todas por 3-0, sendo quarta e última, com zero pontos.
A segunda e derradeira poule de qualificação decorrerá no próximo fim de semana, desta vez em solo georgiano, e vai apurar duas equipas para a fase final do Euro2021, albergado por Sérvia, Bulgária, Croácia e Roménia, de 18 de agosto a 4 de setembro.
Dois dias depois da derrota inaugural frente à Ucrânia (3-1), João José manteve as escolhas no seis inicial, mas viu Portugal correr sempre atrás do marcador no primeiro set, tendo quatro pontos consecutivos de Alexandra Lazic adiantado a Suécia (25-21).
A equipa das "quinas" reforçou a confiança no segundo set e até conseguiu ultrapassar uma entrada instável (0-2), descolando para uma inédita superioridade no desafio (7-4), ainda que um parcial de 0-6 (7-10) tenha encaminhado novo triunfo nórdico (16-25).
Desfecho inverso revelou o terceiro set, já que, depois de terem repetido um arranque desconcentrado (1-3), as pupilas de João José souberam resgatar a liderança (5-4) e solidificaram-na junto à rede, reentrando na discussão com seis pontos à maior (25-19).
Portugal parecia ter confirmado a melhoria exibicional na abertura do quarto set (5-3), mas reavivou erros fatais na receção, não chegou a impor-se no bloco e sucumbiu ao poderio técnico da Suécia no serviço, ficando a uns esclarecedores 10 pontos (15-25).
As escandinavas denotaram mais competência em quase todos os fundamentos do jogo ao longo dos quatro parciais, impondo-se em blocos (nove contra seis), serviços diretos (12 contra sete) e ataque (52% contra 42%), ao invés da receção (29% contra 41%).