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Di Benedetto lesiona-se e abandona o jogo a um minuto do final
O Presidente da República felicitou a seleção portuguesa de hóquei patins pela conquista do Campeonato da Europa, sublinhando a forma "heroica e brilhante" como conseguiu "inverter um início de competição" que não começou da melhor forma.
"Num torneio realizado em Lordelo, em Paredes, e sempre com enorme apoio vindo das bancadas, os hoquistas nacionais conseguiram, de forma heroica e brilhante, inverter um início de competição que não começou como todos ambicionávamos", referiu Marcelo Rebelo de Sousa.
Numa nota, publicada online pela Presidência da República, o chefe de Estado manifestou "grande satisfação" e felicitou a equipa por se ter sagrado campeã europeia pela 22.ª vez na sua história. "Em nome de Portugal e de todos os portugueses", Marcelo Rebelo de Sousa saudou "com orgulho", os hoquistas, a equipa técnica, a organização do torneio e o trabalho da Federação de Patinagem de Portugal "na promoção de uma modalidade histórica" para Portugal.
"É verdade. Comuniquei que seria a minha última vez na Seleção. Felizmente, consegui sair com o título, mas, acima de tudo, saio de consciência tranquila. Foi um orgulho enorme representar Portugal. Pude juntar esta presença com um título mundial, dois europeus... Mas o que levo são as amizades e os bons momentos com os meus companheiros. Vou sentir saudades de estar nestes palcos, mas há decisões difíceis que temos de tomar e esta foi a minha. Fico feliz por, desta vez, festejar o título com a minha filha nos braços e com o meu filho, que é pequenino e, por isso, não pode estar na final", afirmou.
Foi um jogo incrível? "Sim. Não foi um jogo com a qualidade que mostrámos ontem, muito por causa do que a França nos apresentou. Portugal foi uma equipa com muito coração, muita alma e razão. Não tínhamos de nos andar a expor, mas esta parte final fez parte. Somos campeões europeus e estou muito orgulhoso da rapaziada e de representar o meu país."
Sobre o título: "Era com isto que sonhava. Dar uma alegria a todo o mundo do hóquei, a todos os portugueses que nos apoiaram. Tenho um orgulho enorme em ter representado Portugal. Nunca deixei de acreditar, passámos por uma semana terrível... Hoje é festejar, dizer obrigado a todos e, tal como diz o Luís Querido, foi por nós e por quem nos quer bem."
Portugal sagrou-se este sábado campeão da Europa de hóquei em patins pela 22.ª vez na história, ao vencer a França na final, por 4-1, em Paredes, recuperando um título que lhe escapava desde 2016.
Rafael Bessa, aos 14 e 50 minutos, Alvarinho, aos 19', e Gonçalo Alves, aos 29', na conversão de uma grande penalidade, deram o título à seleção portuguesa, recordista de triunfos na competição, com mais três do que a Espanha, que hoje não foi além do quarto lugar, ao perder por 3-1 frente à Itália.
Portugal conquistou frente à França, que reduziu por Bruno Di Benedetto, aos 49, a 56.ª edição do Campeonato da Europa, que iniciou com derrotas nos três jogos da primeira fase, que não eliminava, avançando, depois, com uma goleada a Andorra (11-2) para as meias-finais, quando afastou a tricampeã Espanha (3-2 nos penáltis, desempatando o 2-2 do tempo regulamentar e do prolongamento).
Acaba o jogo. Portugal sagra-se campeão europeu de hóquei em patins pela 22.ª vez
Rafael Bisa e faz o 4-1 para Portugal
Depois do penálti defendido, Di Benedetto marcou para a França. O disco bate no patim direito, mas, mesmo assim, o árbitro validou o golo
O guarda-redes português defendeu o remate de Rémi Herman
Luís Querido recebeu cartão azul após falta sobre Di Benedetto. Portugal joga com menos um até ao fim
Faltam cinco minutos para se conhecer o vencedor do Campeonato da Europa de hóquei em patins
Rafael Bessa (33') apareceu na cara do guarda-redes francês, que não deixou passar o disco
Portugal está a chegar rapidamente à baliza francesa. Desta vez foi Gonçalo Alves, mas o Chambell negou o quarto golo
O jogo está parado a pedido da França
Gonçalo Alves para o 3-0 para Portugal aos 29', na sequência de um penálti
Roberto Di Benedetto simulou uma queda na área e foi castigado com o cartão amarelo, aos 18'
França ameaça com Di Benedetto, mas o remate vai para fora
Portugal acaba a primeira parte e vencer por 2-0
Luís Querido e Zé Miranda lesionaram-se, sendo que o último teve mesmo de sair, apesar de não ser nada grave
Do lado da França, Pedro Chambell também está lesionado
A Seleção Nacional continua a dominar o jogo, numa altura em que falta pouco mais de dois minutos para o final da primeira parte
Portugal pediu pausa técnica
Alvarinho marcou o segundo para Portugal aos 19'. A Seleção Nacional beneficiou de um livre direto, depois de a França ter chegado às 10 faltas
Aos 14', Rafael Bessa inaugurou o marcador para a Seleção portuguesa, numa jogada individual certeira para a baliza adversária
Hélder Nunes esteve muito perto de inaugurar o marcador para Portugal aos 6', mas faltou mais pontaria. Rafa seguiu as pisadas do colega, mas o remate foi para fora
Roberto Di Benedetto tentou o primeiro para a França aos 4', mas Xano Edo estava atento
Portugal entra melhor no jogo e ataca com Gonçalo Alves, que atirou para fora
A Seleção nacional começa a jogar com Xano Edo; Zé Miranda, Rafa, Hélder Nunes e Gonçalo Alves
Pedro Chambell; Bruno di Benedetto, Remi Hermán, Carlo di Benedetto e Roberto di Benedetto
Recordista de troféus, com 21, Portugal procura expandir a liderança no palmarés histórico da modalidade, tendo já deixado para trás a segunda classificada, e atual tricampeã em título, mas também quebrar um jejum de cetros continentais que dura desde 2016. A França volta a uma final e logo no regresso a Paredes, em que em 2021 perdeu ante os espanhóis, procurando um título inédito para os gauleses.
A final coroa a recuperação de Portugal, que perdeu os três jogos que disputou na primeira fase, em que todos seguiam para os quartos de final, e depois bateu Andorra sem dificuldades (11-2) e deu a volta por cima à tricampeã da Europa, Espanha, nos penáltis.
Portugal e França vão disputar hoje a final do Campeonato da Europa de hóquei em patins, depois de superarem Espanha e Itália, respetivamente, nas meias-finais, em Lordelo.
Para chegar à final, a equipa liderada pelos irmãos Di Benedetto bateu a Itália por 9-5, com destaque para Carlo, do FC Porto, que apontou cinco golos – Bruno, da Oliveirense, e Roberto, do Benfica, apontaram um cada. Numa partida com golos só ligados a Portugal, Rémi Herman, do Sporting de Tomar, bisou, ajudando os franceses a bater os transalpinos, em que brilhou Giulio Cocco, ex-FC Porto, com quatro tentos, e o sportinguista Alessandro Verona, com um.