A seleção portuguesa perdeu frente à Itália por 3-2, na primeira jornada do Grupo A da 56.ª edição do Campeonato da Europa de hóquei em patins, disputado entre esta segunda-feira e sábado em Paredes
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Alessandro Verona, aos 41 minutos, marcou o golo decisivo do encontro, depois de a formação italiana ter sido a primeira a marcar, por Andrea Malagoli, aos 16, e ter chegado ao empate, já no segundo tempo, por Francisco Ipiñazar, aos 40, depois de Portugal ter conseguido a reviravolta, por Alvarinho, aos 23, e Rafa, aos 40.
Portugal persegue um título que lhe escapa desde 2016, quando ergueu pela 21.ª vez o troféu e reforçou o estatuto de recordista, com mais dois títulos do que a Espanha, atual tricampeã.
No outro encontro da poule, também um clássico da modalidade, a Espanha levou a melhor sobre França por 2-1, com todos os golos do jogo apontados no primeiro tempo.
O benfiquista Nil Roca adiantou os tricampeões europeus em título no marcador, logo aos quatro minutos, e Martí Casas fez o 2-0, aos 19, confirmando o favoritismo espanhol.
Dois minutos depois, o jogador do Sporting de Tomar Rémi Hernan reduziu para os franceses, que já não conseguiram alcançar a igualdade até final.
No Grupo B, Andorra bateu a Alemanha por 5-4, em partida em que Jatugalão, do CRIAR-T da segunda divisão portuguesa, marcou dois golos pelos alemães, ainda assim derrotados.
O Suíça-Áustria acabou empatado a uma bola, com Lorenzo Rui a resgatar um ponto para os suíços no segundo tempo, depois de Victor Wally ter adiantado os austríacos na primeira parte.
Paulo Freitas (selecionador de Portugal): “Sabíamos das dificuldades e tivemos o cuidado de desvalorizar o que tínhamos feito antes, numa fase ainda precoce de preparação da Itália, uma seleção muito forte defensivamente. Fundamentalmente o que se passou teve a ver com eficácia. Sofremos dois em golos em transição e outro num autogolo, em nova transição, e acabámos, também, por não ser eficazes. Não era este o resultado que queríamos, diria que há aspetos a melhorar. Houve algumas situações de menor experiência, mas o foco mantém-se, na perspetiva de melhorarmos sempre de jogo para jogo.”
Hélder Nunes (hoquista de Portugal): “Faltou-nos apenas marcar mais um golo do que a Itália. Eles marcaram em lances que até podiam ter dado para nós. Esse foi o momento chave, mas é preferível perder nesta fase do que mais à frente, como na final”.