Nos primeiros oitavos de final da sua história, a Seleção Nacional defronta este sábado (13h15) a Alemanha, campeã do Mundo em título
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Diferença no marcador começa a pesar e a Alemanha mais perto de passar (70-54).
Final da partida em Riga e vitória da Alemanha por 85-58. Os sete triplos dos germânicos no último quarto desvirtuam a luta que Portugal deu à campeã mundial.
Últimos dois minutos e a partida está decidida (77-58).
Alemanha salta para a dezena (63-51) e Mário Gomes pára o encontro.
"A Portuguesa" já tocou em Riga.
Vão jogar-se os últimos dez minutos do Alemanha-Portugal, com tudo em aberto no marcador!
Portugal não se rende! Parcial que foi uma montanha russa: Linces estiveram atrás por nove pontos (52-43), mas voltaram a encostar, saindo para o intervalo pela margem mínima (52-51).
Alemanha começa a fugir (52-44).
Alemanha com a máxima vantagem na partida (49-43) e desconto de tempo para Portugal.
Jogada 2+1 de Schroeder (42-40).
Com Neemias afinado na linha de lance-livre, Portugal volta a ultrapassar a Alemanha (39-40).
Alemanha retoma dianteira (37-34).
Desafio reatado em Riga.
Final do segundo quarto em Riga e grande surpresa no marcador. Portugal está a vencer a Alemanha (31-32), que reduziu a 14 pontos nos últimos dez minutos (a média de pontos por jogo dos alemães na primeira fase superou a centena). Neemias Queta, poupado quase todo este quarto, é o mais valioso, com nove pontos e cinco ressaltos.
Contra-ataque de Schroeder coloca a Alemanha na diferença mínima e Mário Gomes pára o desafio (25-26).
Portugal alarga vantagem, enquanto a Alemanha ainda só marcou quatro pontos neste quarto. Álex Mumbrú pede desconto de tempo (21-26).
Portugal passa para a frente com triplo de Cândido Sá! (21-22)
Portugal aproxima-se com triplo de Amarante (19-17).
Recomeça o encontro.
Termina o primeiro quarto em Riga. A Alemanha está na frente por 17-12. Portugal conseguiu reduzir os germânicos a menos pontos do que o habitual, mas ataque não está a acompanhar (4 em 19 nos lançamentos de campo).
Alemães vão num parcial de 9-0.
Empata a Alemanha (7-7).
Portugal entra melhor (2-7).
Bola ao ar em Riga!
Cumpre-se um minuto de silêncio pelo desastre ocorrido com o Elevador da Glória, em Lisboa.
Álex Mumbrú vai orientar a Alemanha, depois de ter perdido toda a fase de grupos.
Já é conhecido o cinco inicial de Portugal, que arranca com Rafael Lisboa, Diogo Brito, Travante Williams, Miguel Queiroz e Neemias Queta. A Alemanha começa com Dennis Schroeder, Franz Wagner, Andreas Obst, Isaac Bonga e Daniel Theis.
O melão de Almeirim, enviado pela autarquia, já chegou à Seleção Nacional para dar sorte.
Os turcos são os primeiros apurados para os quartos de final, depois de vencer a Suécia por 85-79.
As palavras de Mário Gomes após o jogo com a Estónia, a descrever a vitória “doce como melão de Almeirim” chegaram ao presidente da Câmara ribatejana, Pedro Ribeiro, que não hesitou em enviar a fruta típica à Seleção pelo presidente da Federação, Manuel Fernandes.
A fase a eliminar do EuroBasket'2025 arranca hoje com a novidade absoluta de Portugal presente nos oitavos de final. Com história já feita em Riga (Letónia), a Seleção Nacional defronta a Alemanha (13h15), campeã mundial em título que tem o favoritismo todo do seu lado, como se vê pelos 99,2% na votação da FIBA para vencedor do encontro. Desde 2016 que a equipa das Quinas não mede forças com os germânicos (particulares em Rotenburg e Giessen), que tinham feito um modesto 18.º lugar no EuroBasket'2015 que co-organizaram. No entanto, no espaço de numa década, a realidade alterou-se por completo. A seleção alemã cresceu em flecha até ao bronze no Europeu de 2022 (também um dos anfitriões), seguido do estrondoso título de campeão mundial em 2023 com Dennis Schroeder (Sacramento) a MVP.
No EuroBasket'2025, para o qual têm mais dois NBA (Tristan da Silva e Franz Wagner de Orlando) e oito jogadores de Euroliga, a formação alemã é líder de pontos marcados (105,8 por jogo), desarmes (5,4) e roubos de bola (10,4) e pódio noutros índices estatísticos, o que torna diminutas as hipóteses de Portugal, apostado, porém, em repetir a boa imagem contra a potência Sérvia. “A Alemanha é campeã mundial em título, tem excelentes jogadores, está bem preparada, joga um basquetebol alegre, mas também não é imbatível”, declarou o adjunto Sérgio Ramos.
Na fase de grupos, a “Mannschaft” foi um das duas seleções a terminar invicta (a par da Turquia) e a folha limpa impressiona pelo facto de o selecionador Álex Mumbrú ter estado ausente. O técnico espanhol esteve internado seis dias em Tampere (Finlândia) com uma pancreatite aguda, só se sabendo hoje se vai estar no banco contra Portugal. Por isso, do outro lado, também falou um adjunto, Alan Ibrahimagic. “Álex Mumbrú já deu o treino hoje. Esperamos que possa estar amanhã, é uma decisão dos médicos. [Contra Portugal] É importante fazer uma declaração de intenções desde o início”, defendeu, enquanto o extremo-poste Johannes Thiemann está a par da sensação lusa. “O maior perigo é subestimá-los. Eles não têm nada a perder”, alertou.
A seleção portuguesa de basquetebol tem pela frente a campeã mundial em título Alemanha, terceira do ranking FIBA, nos oitavos de final do EuroBasket'2025, na Xiaomi Arena, em Riga.
Na quarta presença num Europeu, depois de 1951, 2007 e 2011, a formação das quinas está a um triunfo da sua melhor prestação de sempre, mas pela frente tem a formação que, em 2023, arrebatou o cetro mundial.
A Alemanha não o conseguiu por acaso e é a única formação europeia que esteve presente nas meias-finais das últimas três grandes competições, pois foi terceira no Europeu de 2022 e quarta nos Jogos Olímpicos Paris'2024.
Portugal, por seu lado, nunca esteve sequer presente num Mundial ou nuns Jogos Olímpicos e, em Europeus, tem como melhor registo o nono lugar de 2007, em Espanha, na única vez que a equipas das quinas tinha ultrapassado a fase de grupos.
Em 1951, edição que jogou por convite, Portugal acabou em 15.º entre 18 equipas, sendo relegado para os jogos de apuramento do nono ao 16.º após três jogos, e, em 2011, somou por derrotas os cinco jogos disputados, fechando em 21.º.
Independentemente do que conseguir face aos germânicos, o conjunto de Mário Gomes, de regresso a um Europeu 14 anos depois, já cumpriu os objetivos estabelecidos, que passavam por ultrapassar a primeira fase e chegar aos oitavos.
No Grupo A, Portugal, 56.º do ranking FIBA, começou por vencer a República Checa, 19.ª, por 62-50, depois perdeu com Sérvia (69-80), segunda, Turquia (54-95), 27.ª, e Letónia (62-78), nona, para, a acabar, na final, bater a Estónia (68-65), 43.ª.