Estreia esta noite, 22h45, ante a França, no Campeonato do Mundo da Argentina, após o dececionante quarto lugar dos sub-19.
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Três anos depois do memorável percurso que levou à conquista, em Barcelona, do 16.º título, marcado pelos triunfos sobre a Itália e a Espanha, que antecederam uma final thriller, resolvida no desempate por penáltis (2-1), frente à Argentina, Portugal regressa ao Mundial, onde, a par dos italianos, participou em todas as 44 edições.
Igualar o recorde de 17 títulos da Espanha será motivo histórico e os comandados de Renato Garrido têm muitos e bons argumentos para o conseguir. Mas o retorno a uma grande competição vem atado ao fantasma do Europeu, há um ano, em Paredes. "Foi uma experiência dura, deixámos uma imagem péssima", admite o capitão João Rodrigues, alertando que "não faz sentido dizer que só três seleções podem ganhar o Mundial".
Superar esse trauma e entrar a vencer, esta noite (22h45), no mítico Aldo Cantoni, arena que pode acolher oito mil pessoas, é (quase) uma obrigação. Do outro lado da pista vai estar a França dos irmãos Di Benedetto - Carlo, o portista, e Roberto, o benfiquista -, que surpreendeu Portugal no Europeu. Amanhã, é a vez de medir forças com uma Itália a perder fulgor, encerrando, quarta-feira, a fase de grupos frente a uma seleção chilena apoiada em alguns atletas que jogam na Catalunha. "Tudo faremos para terminar a fase de grupos em primeiro e depois será o mata-mata", aponta o selecionador, lembrando que a "ambição é a maior, mas sabemos que a Argentina é a favorita".
Anteontem, a Seleção de sub-19 ficou em quarto e a passagem de alguns testemunhos pode ficar adiada. O nosso selecionado é o mais velho (30,09 anos), mas agarra-se à experiência de sete campeões mundiais (Girão, Rafa, Nunes, Rodrigues, Magalhães, Telmo e Alves), e de três repescados (Henriques, Rafael e Souto).
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