Pela primeira vez em 61 rondas na Taça Davis fora de casa e no continente americano, processo de adaptação está feito. A três dias de iniciar o desafio de apuramento para o qualifying das Davis Cup Finals, o selecionador Rui Machado fez o ponto da situação a O JOGO do estado de espírito e da forma dos convocados.
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No ano do centenário da Federação Portuguesa de Ténis e depois do triunfo, em fevereiro, no Mónaco, a Seleção Nacional quer voltar a oferecer uma prenda no campeonato do mundo das nações e, para tal, terá de superar o combinado do Peru, na capital Lima, e na terra batida do Club Lawn Tennis de la Exposición. A chegada ao destino aconteceu no passado sábado e, a meio da preparação, Rui Machado está “satisfeito com as sessões de treino realizadas”, numa altura em que já “cumprimos o protocolo estipulado para adaptar ao fuso horário [menos seis horas], ao sono e à alimentação”.
“Fomos muito bem recebidos num clube onde se respira ténis”, adicionou, orgulhoso por “se lembrarem de mim, quando joguei aqui”, disse, referindo-se ao Future ITF conquistado em 2014. Nuno Borges apresenta-se como titular indiscutível nos singulares (52.º) e no par (93.º), neste ao lado de Francisco Cabral (31.º). Jaime Faria (115.º), Henrique Rocha (170.º) e Frederico Silva (242.º) são, por esta ordem, candidatos aos dois outros encontros individuais.
“Na globalidade, Portugal tem jogadores com melhor ranking”, assinalou o selecionador, ressalvando que “atuar nas condições escolhidas pelo adversário, e com o público adverso”, mexe com o favoritismo atribuído pelos peruanos aos portugueses. “Há mais de 20 anos que vivo a Taça Davis e nunca deixei de reconhecer a importância do fator casa no que toca a favoritismos”, completou Machado, ciente de que “temos obtido boas vitórias fora de casa, pelo que esse é o nosso objetivo”.
Esta é a quinta eliminatória seguida de Portugal no exterior e o saldo aponta para duas vitórias, sobre a Áustria e o Mónaco, e derrotas na Noruega e na Finlândia.