Polémica com vídeo foi só a última: o russo "abominável" que assusta a Fórmula 1
Mazepin publicou um vídeo em que molesta uma jovem e já deu os parabéns à covid-19. A Haas contratou um problema.
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A Haas, criticada logo no dia em que anunciou a contratação de Nikita Mazepin, quinto classificado na Fórmula 2 e terceiro filho de bilionários a garantir um lugar na Fórmula 1 para a próxima época - o russo soma-se aos canadianos Lance Stroll (Racing Point/Aston Martin) e Nicolas Latifi (Williams), que já lá estavam -, anunciou na quarta-feira que iria decidir internamente e sem comentários a última polémica gerada pelo moscovita de 21 anos, a de um vídeo, "de divulgação abominável" escreve a equipa, em que molesta uma jovem.
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Foi o próprio russo a colocar no Instagram o vídeo que o mostra, durante uma viagem num Porsche com amigos, a colocar a mão no peito de uma jovem, que o rejeita exibindo-lhe o dedo médio. Percebendo que gerara uma polémica, Mazepin apagou a publicação e fez um pedido de desculpas, mas já demasiado tarde. As imagens tornaram-se virais, tal como a publicação #MazepinOut no Twitter.
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Um abaixo assinado pedindo que seja retirado da Fórmula 1, por não respeitar o Código de Conduta - os pilotos não podem "ter ações, palavras ou escritos que prejudiquem a reputação" do desporto motorizado - aproximou-se em poucas horas dos 25 mil subscritores solicitados.
Embora já desculpado pela jovem assediada, Andrea D"lval, o moscovita, apresentado na petição como tendo "um histórico de predador sexual", tem fama de se envolver em problemas. Em 2016, foi expulso de uma corrida por agredir Callum Ilott a soco; já criou uma polémica com George Russell, ao escrever que poderia revelar o seu "segredo que implica sair do armário"; e, em novembro passado, deu os parabéns à covid-19 pelo primeiro aniversário.
Terceiro filho de bilionários a comprar um lugar para 2021, o jovem moscovita tem somado polémicas. A campanha que se gerou para o impedir de entrar na Haas é um embaraço para a F1
Com duas corridas ganhas na Fórmula 2, considerado inteligente e com estudos universitários, Nikita parece exibir os modos de um filho de bilionário. Dmitry Mazepin, dono da empresa de químicos Uralchem e com fortuna estimada em 1,5 mil milhões de euros, é o pai que lhe tem servido de amparo e o colocou na F1.