Declarações de Tadej Pogacar no final da 17ª etapa da Volta a França, prova que continua a liderar
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“Penso que se o Jonas não tivesse colegas na frente, o Remco [Evenepoel ] e eu poderíamos ter colocado ainda mais pressão no Jonas [Vingegaard] e talvez o desfecho fosse diferente”, analisou Tadej Pogacar no final da 17ª etapa da Volta a França.
De camisola amarela vestida, o esloveno da UAE Emirates só teve elogios para o seu novo grande amigo, defendendo que “Remco esteve super bem, fez um excelente ataque no final, mas a Visma fez um trabalho de equipa irrepreensível”.
Pogacar optou por não perseguir o camisola branca, ficando com Vingegaard, a quem ainda ganhou dois segundos no final, depois de até ter sido o primeiro a mexer no grupo de favoritos, com um ataque no Col du Noyer.
“Estava a gostar da subida e queria testar as minhas sensações, as minhas pernas, para ver se na terceira semana continuam a ser boas. Percebi que podia abrir um espaço”, revelou ‘Pogi’.
Embora todos tenham reparado que teve um dia mau, Vingegaard desvalorizou-o, voltando ao discurso que tem usado desde o início do Tour.
“Estou a melhorar dia a dia, mas hoje não foi a minha melhor etapa. De vez em quando, todos temos um mau dia. Se este foi o meu dia mau, posso dar-me por feliz”, defendeu o segundo classificado da geral, que está a 03.11 minutos de Pogacar.