O e-2008 é uma jóia da coroa, com os 136 cavalos a permitirem grandes acelerações. A bateria de 50 kWh garante uma autonomia de 320 quilómetros e as recargas serão de 16 horas
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Em outubro chegou o 208, a 13 de janeiro estará no mercado o 2008. A Peugeot segue num ritmo imparável, mas os dois modelos partilham as ambições no segmento B, que em Portugal vale 43% das vendas: alguns dos motores - e são seis, três a gasolina, dois diesel e um eléctrico - e pouco mais. O mais recente é um SUV, que corta radicalmente com a geração anterior e impressiona pelas dimensões, equilíbrio e, sobretudo, a aparência musculada, uma marca do leão de Sochaux desde que o 3008 apareceu como uma verdadeira revolução.
Foi em França, num hotel de luxo da Provence, que O JOGO foi perceber que este 2008 é grande, com o comprimento de 4,30 metros a representar mais 16 centímetros do que o antecessor, a distância entre eixos a ficar nos 2,60m e, além de o espaço interior representar um novo patamar de habitabilidade no segmento, também a bagageira é apreciável, com 434 litros. Se logo aí o novo SUV é incomparável com o 208, o design também é totalmente distinto, fazendo recordar o 3008, mas com inovações como os triângulos que lhe destacam as portas, um pouco ao jeito dos diamantes dos DS. Esteticamente, marca pontos de imediato.
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No interior, o i-cockpit de três dimensões estreado no 208 continua a ser uma inovação - e tem ao lado um ecrã multimédia que vai até 10 polegadas -, sendo nele que se visualizam as ajudas que apontam à condução semiautónoma: regulador de velocidade adaptativo, ajuda à manutenção na faixa de rodagem, travagem automática de emergência que deteta peões e ciclistas, alertas de atenção e comutação automática das luzes, entre outros.
O Peugeot 2008 chega com motores a gasolina de três cilindros de 1,2 litros e três níveis de potência: 100 cavalos (o que permite o preço mais baixo de 21500 euros), 130 cv (com caixa manual de seis velocidades ou automática de oito) e 155 cv de caixa automática, este o que garante acelerações de 0 a 100 km/h em 8,2 segundos e uma velocidade máxima de 208 km/h. Entre os diesel, de quatro cilindros de 1,5 litros, as escolhas são de 100 (caixa manual) ou 130 cavalos (automática). Em todos eles o equilíbrio é a lei: boa resposta em nas várias situações e consumos moderados, sendo privilegiados o conforto e o prazer de condução conferido pelo pequeno volante.
Quanto ao elétrico, que só estará à venda em abril, os jornalistas puderam antecipar o que será conduzi-lo. O e-2008 é uma jóia da coroa, com os 136 cavalos a permitirem grandes acelerações. A bateria de 50 kWh garante uma autonomia de 320 quilómetros e as recargas serão de 16 horas com uma tomada Green Up Legrand e através de um cabo fornecido para o efeito, entre cinco e oito horas com uma WallBox que a Peugeot irá oferecer ou apenas 30 minutos para recuperar 80% da bateria num carregador público de 100 kW.