Caso Djokovic: perguntaram pelo teste positivo à covid-19 e conferência foi encerrada
A defesa de Djokovic alega que o sérvio testou positivo à covid-19 a 16 de dezembro, razão pelo qual não pôde ser vacinado. No entanto, nesse mesmo dia e no dia seguinte, participou em alguns eventos, em Belgrado.
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Srdjan Djokovic, pai de Novak Djokovic, deu esta segunda-feira uma conferência de imprensa, em que também esteve a mãe, o irmão e outros familiares do tenista, para falar da polémica dos últimos dias a envolver o sérvio.
E quando questionado sobre o alegado teste positivo à covid-19 no dia 16 de dezembro - o que faria com que Djokovic não pudesse ser vacinado, como a sua defesa afirmou -, a conferência de imprensa foi dada como terminada...
Recorde-se que os advogados defendem que Djokovic ficou infetado no dia 16 de dezembro. Nesse mesmo dia, esteve na apresentação do selo com a sua esfinge, em Belgrado; no dia seguinte participou, na Novak Tennis Center, numa ação com dezenas de jovens. Dois dias antes de estar infetado, assistiu a um jogo de basquete da Euroliga; sem máscara, como todos os presentes.
O tenista, número um mundial, aterrou no aeroporto de Melbourne na quarta-feira à noite para participar no Open da Austrália, que decorre de 17 a 30 de janeiro.
Após a chegada, as autoridades de imigração revogaram o visto por alegadamente não ter cumprido os requisitos de entrada que procuram prevenir a propagação da covid-19 no país, apesar de uma isenção que lhe permitia entrar no país sem vacinação.