Pedro Sousa está a preparar odisseia: "Parece uma situação algo confusa..."
A cumprir a pré-época, são ainda muitas as dúvidas relativas ao local onde vai voltar a competir.
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Até ao dia 9 de janeiro, Pedro Sousa continuará sem saber qual o torneio onde vai iniciar a temporada de 2021. O número dois português e 105.º mundial tem pela frente um oceano de incertezas e na próxima segunda-feira serão conhecidos os primeiros acertos na lista do quadro principal do Open da Austrália - caso surja uma desistência, entra de imediato, ficando dispensado do qualifying.
Uma nova oportunidade dá-se volvidos cinco dias (9 de janeiro), no anúncio da segunda e última revisão do elenco - havendo pelo menos um nome riscado, fica também isento da qualificação, mas só conhecerá a admissão à melhor grelha quando já estiver em Doha, onde o qualifying arranca no dia seguinte. Neste caso, a viagem até à capital do Catar seria de ida e volta, mas por uma boa causa...
Conclusão: se entrar direto em Melbourne, viaja primeiro para os Estados Unidos ou para a Turquia, onde se disputam (5 a 13 de janeiro) os ATP250 de Delray Beach e Antalya. Se tiver de jogar o qualifying do Open da Austrália, entre 10 e 13 de janeiro, cancela tudo e compete em Doha. "É o que é...", reagiu Pedro Sousa, bem ao seu (descontraído) estilo, quando O JOGO o abordou no sentido de perceber que tipo de odisseia viverá no primeiro mês do novo ano. "Parece uma situação algo confusa mas, acima de tudo, trata-se de um conjunto de dúvidas que existem pelo facto de ter de saber se entro ou não direto no Open da Austrália", elucidou o lisboeta, que já sabe não ter qualquer despesa, não só para viajar num avião fretado, como para cumprir a quarenta posterior à chegada a Melbourne.
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