Português conquistou o triplo salto da Liga Diamante de Doha com 17,91 metros, sendo o vento irregular por muito pouco: 2,1 m/s
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Pedro Pichardo venceu mais uma vez o triplo salto do Meeting de Doha, primeira prova do ano da Liga Diamante, mas teve o desgosto de a fabulosa marca que lhe valeu o ouro, 17,91 metros, ter sido considerada irregular por o vento estar no mínimo acima do permitido: 2,1 m/s.
O saltador do Benfica abriu o concurso com 17,65 metros, atingindo os 17,91m ao segundo salto, para fazer nulo no terceiro, descansar nos dois seguintes e fechar com 16,04 metros que já nada valiam, até porque o vento era então de 3,2 m/s.
O segundo foi Hugues Fabrice Zango, do Burkina Faso e medalhado olímpico de bronze, que fez 17,81 metros a fechar, com vento de 1,5 m/s, pelo que essa passou a ser a melhor marca mundial do ano.
O terceiro foi o cubano Andy Diaz, com 17,80 e vento de 2,6 m/s, o que revela terem sido as condições na pista do Catar uma verdadeira lotaria.
Pichardo, que março se sagrou campeão europeu de pista coberta com a melhor marca mundial indoor e recorde nacional - 17,60 metros -, já lidera a Liga Diamante, sendo habitualmente muito forte quando abre a época em Doha.
Em 2015 venceu com 18,06 metros, sendo na altura cubano, e em 2018 fez 17,95, naquele que foi o seu primeiro recorde por Portugal.
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