Pedro Nuno Monteiro: "O jogo podia ter caído para nós"

A derrota: “O jogo podia ter caído para nós. Tivemos a penúltima bola, mas fizemos um ‘turnover’ e não tivemos o ‘tiro’. Agora, poderíamos ter ganho. Os atletas acreditaram e lutaram sempre. Não fomos muito competentes ao longo do desafio. Cometemos muitos erros, falhámos muitas bolas abertas e fomos pobres em termos de jogo interior, aspeto que creio que tivemos apenas seis pontos concretizados."

Contrariedade: "O Eddie [Ekiyor] esteve condicionado desde muito cedo com três faltas. Ele esteve fora e também não o deixaram jogar. Penso que houve ali demasiados contactos que não lhe permitiram jogar. Isso obrigou-nos a fazer rotações e criou alguma mossa no nosso jogo. Estou só a dizer que foram apitadas faltas. Obviamente, a diferença de faltas no primeiro tempo era brutal, mas cabe a vocês analisarem. Não estou a criticar, mas a constatar um facto de que o Eddie teve três faltas muito cedo. Como não possuímos um plantel muito profundo, e ele é um nossos dos jogadores mais importantes, isso condiciona-nos muito."

Último ataque do Sporting, com 80-79 no marcador: "Tenho de ver essa bola, pois me parece ter sido falta. Posso estar errado e não quero ser injusto, mas pareceu-me. É uma bola decisiva para ganhar. Ou seja, poderíamos ter vencido uma partida equilibrada, que acabou por ser decidido nos pormenores. Para quem viu, foi uma partida boa e emotiva."

Época: "Os objetivos [do Sporting esta época] são claros e aqueles pelos quais ainda poderemos lutar mantêm-se intactos, tais como o campeonato e a Taça Hugo dos Santos. Essas são as duas competições que nos restam, para além da prova europeia [a Taça da Europa]”.