Paulo Jorge Pereira: “É sempre o nosso fado, temos que esperar, depender de outros”
Declarações do selecionador português depois do empate 33-33 com os Países Baixos no Europeu de andebol
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Análise e cansaço: “Isto é o que pode acontecer quando duas equipas competem e uma não tem nada para jogar e a outra tem muita coisa para jogar. Se a isso juntarmos o facto de estarmos já no sétimo jogo, alguns atletas têm feito um esforço excecional. Como sabem são jogos com um dia de descanso apenas e nós temos alguns atletas completamente sobrecarregados. O caso do Leo [Leonel Fernandes] e mesmo o próprio Frade, os irmãos Costa… É normal que se chegue a um jogo em que a pressão é relativamente alta, quando se joga contra uma equipa que não tem nada a perder… Normalmente quem não tem nada a perder joga sempre melhor. Depois foram ali alguns detalhes."
Diferença da primeira para a segunda parte: "Na primeira parte faltou-nos mais energia, perceber que os Países Baixos podiam-nos ganhar se não jogássemos bem, acho que não percebemos isso na primeira parte. Na segunda parte percebemos isso claramente. Mais uma vez recuperámos um jogo, creio que a segunda parte foi espetacular, chegámos outra vez perto do que podemos fazer."
Lance final e o "fado" da seleção portuguesa: "Na parte final foi nos detalhes que as coisas aconteceram. Ainda tenho de ir ver o lance final, não entendi algumas coisas, nomeadamente não terem parado o jogo quando o Kiko estava no chão, ou não terem assinalado 7 metros, não sei se é, ainda tenho de ir ver. Mas é o que é, agora seguimos, esperamos um bocadinho e se tudo correr normalmente, eu não estou a ver a Eslovénia, com tudo o que se passou até aqui, com capacidade de ganhar à Dinamarca. Mas tudo pode acontecer. É sempre o nosso fado, temos que esperar, de depender de outros às vezes. Esperaremos tranquilamente e o que tiver de ser é. "