Quarterback mais bem pago da história levou os Kansas City Chiefs ao terceiro título do Super Bowl em cinco anos, após uma final decidida num raro prolongamento
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Os Kansas City Chiefs bateram os San Francisco 49ers, por 25-22, na segunda Super Bowl da história decidida num prolongamento e graças ao seu genial quarterback. Patrick Mahomes, discreto até ao intervalo - os Chiefs perdiam 3-10 e davam sinais de nervosismo -, liderou de forma magistral o último “drive”, fazendo oito passes e correndo 25 metros até ter Mecole Hardman pronto para receber a bola e fazer o “touchdown” do segundo título consecutivo. Algo nunca visto e a três segundos de terminarem os 15 minutos extra!
“Fiquem a saber que os Chiefs nunca serão perdedores”, atirou o texano de 28 anos, referindo-se, mais do que a um jogo em que esteve quase sempre em desvantagem, a uma época que não lhe correu bem, ao ponto de os 49ers serem favoritos na final mais cara de sempre do futebol americano e terem justificado esse estatuto durante grande parte da final. A diferença esteve mesmo em Mahomes, que terminou acertando 34 de 46 passes, para 305 metros e dois “touchdowns”.
Texano é o quarto com mais títulos no futebol americano, igualou Joe Montana nas três eleições como MVP e, embora a duas de Brady, na sua idade só um atleta tinha tantas distinções: Magic Johnson.
Sendo o jogador mais bem pago na história da NFL - 420 milhões de euros repartidos por dez anos, até 2031, mais bónus, estimando-se que este ano tenha superado os 56 milhões -, está a justificá-lo. Só Tom Brady (sete), Joe Montana e Terry Bradshaw (ambos quatro) têm mais títulos e apenas Brady mais eleições como MVP (cinco). Mas tantas distinções aos 28 anos nunca se viu na NFL. Só Magic Johnson as teve, na NBA.