"Para quem organiza, esta meia-final é sempre uma situação de ansiedade"

Nuno Resende (treinador da Oliveirense): "Quando foi Viareggio [onde a Oliveirense venceu a sua única Taça Continental, em 2017], eu estava em Itália e desloquei-me até lá e apoiei e vibrei com a vitória da Oliveirense, na altura treinada pelo Tó Neves. Foi um momento feliz, gostei de estar presente e amanhã [domingo] esperemos replicar as coisas.

O jogo teve uma primeira parte em que nós entrámos bem, a anular as saídas do adversário e a ter ataques rápidos, o que era importante, mas faltou ali definição e alguma calma na escolha do passe ou de como finalizar. Depois, confundimos um bocadinho as ações e, nesse período, pareceu-me também que o Igualada teve duas situações. O primeiro tempo acabou por ser justo. Ao intervalo, conseguimos ajustar, analisar, refletir para sermos mais assertivos e, sem dúvida, é uma segunda parte bem conseguida, ainda que com algumas falhas defensivas. Há algumas coisas a que os jogadores têm de estar atentos para não criar dúvidas ou confusão, principalmente nas trocas defensivas.

Foi positivo, chegámos à final e tirámos todo o stress desta meia-final. Para quem organiza, quem joga em casa, esta meia-final é sempre uma situação de ansiedade. Isso foi trabalhado, em termos mentais. Até certo ponto, conseguimos cumprir, mas acredito que, quando esta equipa assimilar melhor os processos - e isso é um trabalho que vai levar mais tempo - e quando os jogadores estiverem com níveis de confiança superiores, nós vamos ser mais fortes".