Emblema de Ovar, que já foi cinco vezes campeão nacional e na última edição do campeonato acabou em nono, precisa de juntar, pelo menos, 200 mil euros para garantir a continuidade no topo
Corpo do artigo
A menos de um mês do fim do prazo de entrega de candidaturas à próxima edição da Liga Portuguesa, a Ovarense, o emblema que há mais anos consecutivos se encontra no escalão máximo (desde 1978/79), já estará mais próxima de assegurar a continuidade na prova.
No decorrer de 2017/18, com a insolvência da empresa detentora dos centros comerciais Dolce Vita (Sports Fórum), os vareiros ficaram sem o patrocinador principal, o que representou um corte imediato de 140 mil euros, assumindo, no final da época, em comunicado, que não havia garantias de futuro. "Estabelecemos contactos com patrocinadores que já temos e potenciais patrocinadores. Com esses contactos, estamos bem encaminhados para atingir o orçamento mínimo necessário, que são 200 mil euros. Tudo indica que vamos inscrever a equipa", afirmou a O JOGO o presidente do clube, Braga da Cruz, salientando que a Câmara Municipal de Ovar "ajudou na abordagem a algumas empresas".
Quanto à constituição do plantel, o dirigente conta que "ainda está atrasada", sendo que nenhum dos estrangeiros deverá transitar da última época e apenas estão certos os jogadores que tinham assinado por mais do que uma época, como foi o caso do extremo João Grosso ou do base Pedro Oliveira.
Campanha Cartão dourado é novidade
Outra das iniciativas para reunir mais ajudas foi a criação do cartão dourado para patrocinadores individuais, que, por cem euros, têm acesso a todos os jogos na Arena de Ovar, incluindo um convite para acompanhantes e um cachecol. Técnico dos vareiros em 2015/16, o espanhol Félix Alonso García foi dos primeiros a aderir à campanha.