Os milhões da proposta a João Almeida: "Não escolheu a equipa que lhe pagaria mais"

A UAE Emirates acenou, sabe O JOGO, com uma proposta forte para ter João Almeida.

A formação, que tem hoje Tadej Pogacar como líder para a Volta a França, apresentou três anos de contrato repetindo o que tem feito com os atletas mais jovens e que dão garantias, como Pogacar ou Marc Hirschi. Durante esses três anos estariam perto de 7 M€ em cima da mesa, ou seja perfazendo um valor a rondar os 2,3 M€ por ano para o caldense.

Joxean Matxin, diretor da equipa, nunca escondeu a admiração pelo português, aconselhou-o à Quick Step quando ainda era olheiro dos belgas, e hoje valoriza Almeida por ser um dos mais promissores jovens da atualidade, passando a ser uma prioridade pela valência que apresenta tanto no contrarrelógio como na montanha.

A equipa deverá abdicar dos sprinters Gaviria e Kristoff, que terminam contrato, para ter um voltista nas provas em que Pogacar não está.

Confrontado com a proposta, João Correia, empresário do ciclista, respondeu amavelmente a O JOGO dando algumas novidades quanto ao processo. "O futuro do João está definido, é precoce dizer qual é, mas a decisão está tomada. Teve ofertas muito boas. Era o ciclista em fim de contrato mais apetecível do mundo e o mercado manda", diz o representante.

"A parte económica não foi a mais importante. Temos a nossa opinião e partilhamos a ideia dele. O João privilegiou a componente desportiva. Posso dizer que não escolheu a equipa que lhe pagaria mais", garante Correia.

Tal como O JOGO noticiou, a Bora-Hansgrohe também avançou com uma proposta formal e procura reforçar a equipa com mais um ciclista para as Grandes Voltas, já tendo Kelderman, de perfil semelhante a Almeida, e Buchmann. A saída de Peter Sagan dá fôlego, mas também a Movistar, que só tem contrato para 2022 com o líder Enric Mas, entra na equação. A AG2R abordou igualmente o luso, mas é das equipas cujo plantel está mais encaminhado, mesmo sem ter um líder assumido para um top-5 nas Grandes Voltas.