Miguel Oliveira vai partir, este domingo, a partir das 18 horas (SportTV 2) da 15.ª posição para o GP do Catar, depois de na qualificação ter ficado a mais de um segundo da pole position de Bagnaia. As indicações para a corrida são mais animadoras. KTM perde em velocidade de ponta para Yamaha e Ducati, o que a penaliza no Catar. Em Portugal será outra história
Corpo do artigo
"A quinta fila da grelha de partida não é das melhores posições para começar a corrida, mas estamos confiantes com o nosso ritmo", considerou este sábado Miguel Oliveira em Losail, no Catar. O piloto da KTM vai partir do 15.º lugar, estando obrigado a muitas ultrapassagens para terminar entre os primeiros, mas a equipa superou os problemas técnicos da véspera e o português aproveitou os dois últimos treinos livres para ensaiar as especificações de corrida, com bons resultados: foi décimo ao início da tarde e quarto às 19h50 locais, posições mais animadoras do que as da qualificação, dominada pelas Ducati - Pecco Bagnaia conseguiu a primeira pole position da carreira - e Yamaha, que ocuparam as sete primeiras posições.
A maior dificuldade da KTM tem sido a velocidade de ponta, numa pista com uma enorme reta. Oliveira atingiu os 346 km/h, longe das três Ducati mais rápidas: Jorge Martin a 359 km/h, Jack Miller a 358 e Bagnaia a 355. "Fizemos um bom trabalho no terceiro e no quarto treino livre e o nosso ritmo é bastante mais próximo dos rivais do que a diferença da qualificação, por isso estamos otimistas", concordou Oliveira, que depois de duas corridas em Doha terá o GP de Portugal, a 18 de abril, e um Autódromo do Algarve mais favorável às KTM.
No Catar, o português deixou ainda um alerta: "Vamos ter condições mais adversas, com aumento do vento e descida da temperatura. Teremos muita cautela, mas vamos confiantes. Poderemos fazer uma boa corrida e trazer um bom resultado".